Diagnóstico ambiental de uma empresa de produção de alumínio secundário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/22546 |
Resumo: | A descoberta do processo de produção de alumínio primário revolucionou a indústria, sendo este introduzindo nos mais diversos produtos, que após utilizados são considerados resíduos, podendo ser reaproveitados através da sua reciclagem para a fabricação de alumínio secundário. Este é um processo muito mais económico e vantajoso para as empresas, pois apenas é necessário 5% do total da energia consumida para a produção de alumínio primário. A sua produção engloba a triagem e o pré-tratamento da sucata, a fusão e refinação do metal originando o lingote de alumínio secundário. Do processo de produção resultam resíduos sólidos (e.g. escórias salinas), emissões gasosas e águas residuais. A Quimialmel - Químicos e Minerais, Lda. iniciou no passado ano de 2015 a atividade de produção de lingote de alumínio secundário. Uma vez que esta é considerada como uma atividade PCIP, pelo Anexo I do Decreto-lei 127/2013, é necessário a obtenção de uma licença ambiental. No decorrer deste processo foi proposto um estágio cujo objetivo residiu em realizar um diagnóstico ambiental desta empresa, identificando e caracterizando os diferentes fluxos materiais e de energia do processo de produção. Assim, a produção de uma tonelada de lingotes de alumínio necessita em média de 1228 kg de sucata, cerca de 91 kg de sal, 68 m3 (@ 1 bar e temperatura da rede) de gás natural e 92 m3 (@ 14-16 bar e -185ºC) de oxigénio. Do processo resultam cerca de 226 kg escórias salinas por tonelada de lingotes produzida e estima-se que sejam emitidos cerca de 86 kg CO2. Também é gerado um efluente gasoso, cuja composição cumpre os valores limite de emissão, sendo que a emissão de dioxinas e furanos corresponde a uma massa média de 3,81E-04 kg I-TEQ/ton lingotes de alumínio |
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Diagnóstico ambiental de uma empresa de produção de alumínio secundárioEngenharia do ambienteAlumínio - ReciclagemAlumínio - Aspectos ambientaisA descoberta do processo de produção de alumínio primário revolucionou a indústria, sendo este introduzindo nos mais diversos produtos, que após utilizados são considerados resíduos, podendo ser reaproveitados através da sua reciclagem para a fabricação de alumínio secundário. Este é um processo muito mais económico e vantajoso para as empresas, pois apenas é necessário 5% do total da energia consumida para a produção de alumínio primário. A sua produção engloba a triagem e o pré-tratamento da sucata, a fusão e refinação do metal originando o lingote de alumínio secundário. Do processo de produção resultam resíduos sólidos (e.g. escórias salinas), emissões gasosas e águas residuais. A Quimialmel - Químicos e Minerais, Lda. iniciou no passado ano de 2015 a atividade de produção de lingote de alumínio secundário. Uma vez que esta é considerada como uma atividade PCIP, pelo Anexo I do Decreto-lei 127/2013, é necessário a obtenção de uma licença ambiental. No decorrer deste processo foi proposto um estágio cujo objetivo residiu em realizar um diagnóstico ambiental desta empresa, identificando e caracterizando os diferentes fluxos materiais e de energia do processo de produção. Assim, a produção de uma tonelada de lingotes de alumínio necessita em média de 1228 kg de sucata, cerca de 91 kg de sal, 68 m3 (@ 1 bar e temperatura da rede) de gás natural e 92 m3 (@ 14-16 bar e -185ºC) de oxigénio. Do processo resultam cerca de 226 kg escórias salinas por tonelada de lingotes produzida e estima-se que sejam emitidos cerca de 86 kg CO2. Também é gerado um efluente gasoso, cuja composição cumpre os valores limite de emissão, sendo que a emissão de dioxinas e furanos corresponde a uma massa média de 3,81E-04 kg I-TEQ/ton lingotes de alumínioThe discovery of primary aluminium production process revolutionized the industry. This element has being introduced in a wide variety of products, which at the end-of-life are classified as waste materials. However, they can be recycled into the secondary aluminium production. This process is a much more economical and profitable for the companies, because it’s only required 5% of the total energy consumed for the primary aluminium production. Secondary aluminium production comprises: the sorting and pre-treatment of the scrap, melting, metal refining and moulding (ingots). From the production process there is solid wastes stream (e.g. salt slags), gaseous emissions and wastewater. The Quimialmel – Químicos e Minerais, Lda. has started last year 2015 the secondary aluminium ingot production activity. By Annex I of DL 127/2013 this activity is classified as an IPPC, thus it is required an environmental license. During this process, it was proposed an internship aiming to do an environmental diagnosis of the factory, identifying and characterizing the different material and energy flows in the production process. The production of an aluminium ingot ton requires on average 1228 kg of scrap, about 91 kg of salt, 68 m3 (@ 1 bar and grid temperature) of natural gas and 92 m3 (@ 14-16 bar and -185ºC) of oxygen. From the process it is generated around 226 kg salt slags per ton of ingots produced and an estimate of 86 kg CO2 emissions. The flue gas was also characterized and fulfil the emission limit values; the average emission of dioxins and furans is 3.81E-04 kg I-EQT / ton aluminium ingots.Universidade de Aveiro2018-07-20T14:01:11Z2016-07-25T00:00:00Z2016-07-252018-07-19T11:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/22546TID:201573679porOliveira, Elisabete Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:44:13Zoai:ria.ua.pt:10773/22546Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:56:41.503393Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A descoberta do processo de produção de alumínio primário revolucionou a indústria, sendo este introduzindo nos mais diversos produtos, que após utilizados são considerados resíduos, podendo ser reaproveitados através da sua reciclagem para a fabricação de alumínio secundário. Este é um processo muito mais económico e vantajoso para as empresas, pois apenas é necessário 5% do total da energia consumida para a produção de alumínio primário. A sua produção engloba a triagem e o pré-tratamento da sucata, a fusão e refinação do metal originando o lingote de alumínio secundário. Do processo de produção resultam resíduos sólidos (e.g. escórias salinas), emissões gasosas e águas residuais. A Quimialmel - Químicos e Minerais, Lda. iniciou no passado ano de 2015 a atividade de produção de lingote de alumínio secundário. Uma vez que esta é considerada como uma atividade PCIP, pelo Anexo I do Decreto-lei 127/2013, é necessário a obtenção de uma licença ambiental. No decorrer deste processo foi proposto um estágio cujo objetivo residiu em realizar um diagnóstico ambiental desta empresa, identificando e caracterizando os diferentes fluxos materiais e de energia do processo de produção. Assim, a produção de uma tonelada de lingotes de alumínio necessita em média de 1228 kg de sucata, cerca de 91 kg de sal, 68 m3 (@ 1 bar e temperatura da rede) de gás natural e 92 m3 (@ 14-16 bar e -185ºC) de oxigénio. Do processo resultam cerca de 226 kg escórias salinas por tonelada de lingotes produzida e estima-se que sejam emitidos cerca de 86 kg CO2. Também é gerado um efluente gasoso, cuja composição cumpre os valores limite de emissão, sendo que a emissão de dioxinas e furanos corresponde a uma massa média de 3,81E-04 kg I-TEQ/ton lingotes de alumínio |
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