Encontros e desencontros da Escola do Campo com a proposta pedagógica do movimento dos trabalhadores rurais sem terra : um estudo no assentamento do MST no Maranhão-Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Lídia Maria Oliveira Rosa
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/27757
Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo analisar a escola do campo e a Proposta Pedagógica do MST, investigando a concepção de educação do MST e a proposta para a escola do campo. Sabe-se que o MST agrega em sua luta a educação e Reforma Agrária, por entender que a conquista da terra nada adiantaria se não vier agregada a uma educação voltada para os interesses dos trabalhadores, especificamente, dos rurais. Foi pensando dessa forma que o Movimento travou verdadeiras batalhas no campo educacional para garantir uma escola especifica e diferente para o meio rural. Para tanto encabeçou junto a outras entidades, um movimento autodenominado “Por uma Educação do Campo” cujas bases partem do princípio que o mundo rural é diferente do urbano, logo ambos não fazem parte de uma mesma totalidade. Contudo, mesmo sendo o mais importante movimento social do campo, observa-se neste alguns pontos equivocados, um deles o fato do Movimento advogar uma escola e educação especifica para zona rural, sem considerar a heterogeneidade do próprio campo. O outro, o fato deste Movimento não perceber que a escola do campo e o MST estão caminhando, por vezes, em sentido contrário, mesmo não opostos, diga-se de passagem. Desenvolvendo como resultado nesta dinâmica uma escola hibrida que ora se alinha ao ideário do Movimento ora estar alheia a suas ações. Conclui-se dessa forma, que a zona rural não necessita de uma escola especifica e diferente, ela precisa de escola de qualidade, onde o conhecimento e a troca de saberes possam ser construídos e compartilhados. Para chegar a esta conclusão e aos objetivos aqui propostos os percursos metodológicos foram consultas em bibliografias e revistas especializadas, entrevistas com adolescente e jovens do assentamento que resultaram na coleta de dados e no registro aqui apresentado.
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