Carcinoma colorretal nos cuidados de saúde primários em Portugal: indicadores de rastreio e frequência.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santiago,Luiz Miguel
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Paiva,José Miguel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-51732021000300205
Resumo: Resumo Introdução: O carcinoma colorretal (CCR) é a terceira neoplasia com maior incidência no mundo e a que mais vezes é diagnosticada em Portugal. A sua incidência pode ser controlada através de programas de rastreio. A plataforma BI-CSP congrega informação diversa relativa à atividade clínica nos cuidados de saúde primários em Portugal. O presente trabalho teve como objetivo verificar a relação entre a proporção de utentes com idade entre 50-75 anos com rastreio de cancro colorretal efetuado e a proporção de utentes com novo diagnóstico e a sua prevalência de cancro do cólon e reto em Portugal nos anos de 2017 e 2018, com base no BI-CSP pelo total nacional por região e por ACeS selecionados para ser percebida a distribuição dos valores da região com os ACeS selecionados. Materiais e Métodos: Foi consultada a matriz de indicadores do BI-CSP, sendo selecionados os indicadores 2013.046.01 FL, MORB.245.01 FL e MORB.217.01 FL. Para cada um deles estudaram-se os anos de 2017 e 2018 à data de 31 de dezembro, colhendo-se dados por total nacional, por Administração Regional de Saúde e, nestas, por Agrupamento de Centros de Saúde. Resultados: A proporção de utentes elegíveis rastreados aumentou de 47,01% para 50,90%, de 2017 para 2018. Identificou-se, para o ano de 2017, diferença estatisticamente significativa (p<0,001) na análise por região. A incidência de cancro colorretal reduziu 0,02% entre os anos em estudo, tendo a prevalência aumentado 0,03%. Discussão: Proporção de utentes rastreados, incidência e prevalência estarão na dependência de múltiplos fatores. Na ausência de mais dados salienta-se a existência de plataforma agregadora. Conclusão: O aumento da proporção de indivíduos rastreados fica ainda aquém do desejável. Deverá prosseguir o desenvolvimento de trabalho de contínua monitorização dos resultados disponíveis.
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