Intervenção do Enfermeiro Especialista em Reabilitação na mobilidade da pessoa idosa institucionalizada - Programa TEIA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires,Rita
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Martins,Maria Manuela, Gomes,Bárbara, Monteiro,Clara, Ribeiro,Olga
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2184-30232019000100090
Resumo: RESUMO Introdução: O envelhecimento produz alterações fisiológicas, anatómicas, comportamentais, sociais e culturais. Indiscutivelmente, o enfermeiro especialista em reabilitação, assume cada vez mais um papel importante nos cuidados prestados durante o envelhecimento, através da elaboração de planos de cuidados especializados que maximizem a funcionalidade do idoso, capacitando-o para uma maior autonomia e independência no autocuidado, incrementando desta forma a sua qualidade de vida. Nesta perspetiva, apresentamos o programa TEIA que se foca no treino do equilíbrio, da continência urinaria e a cognição em idosos ativos. Objetivo: Avaliar o impacto do programa de 12 semanas, em idosos ativos institucionalizados, sobre o estado de equilíbrio, cognição, sintomatologia de incontinência urinária e qualidade de vida. Método: Estudo quasi-experimental, antes-depois, com grupo de controlo. Amostra total de 30 idosos, 16 no grupo de programa e 14 no grupo de controlo. Foram aplicados vários instrumentos de avaliação funcional, na versão portuguesa, nomeadamente: Falls Efficacy Scale Internacional (FES I); Teste de Tinetti; Escala de Equilíbrio de Berg (EEB); Teste Timed Up and Go (TUG); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF); Índice de Lawton-Brody; Escala Geriátrica de Depressão de 15 questões (GDS15); Teste de Declínio Cognitivo de 6 itens (6CIT); e Questionário de vida associado à saúde (SF-36). Resultados: Os idosos do grupo de programa melhoraram no equilíbrio, estático e dinâmico, no medo cair e na execução da marcha (Tinetti, Z=-3,126; p=0,002; EEB, Z=-3,304; p=0,001; FES I, Z=-3,059; p=0,002 e TUG, Z=-3,516; p=0,0001). Trouxe-lhes benefícios no desempenho da cognição (6CIT, Z=-3,088; p=0,002) e na perceção da qualidade de vida associada à incontinência urinária (ICIQ-SF, Z=-2,680; p=0,007). Conclusão: A implementação do Programa TEIA traduz-se em ganhos significativos para a saúde dos idosos, melhorando o equilíbrio, a competência dos músculos do assoalho pélvico e no desempenho da cognição potenciado a qualidade de vida dos participantes.
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