São efetivas as políticas de fomento à cooperação e aglomeração para a competitividade da empresa agroalimentar? o caso da Galiza
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.19084/rca.31657 |
Resumo: | A formação de redes de cooperação (clusters) é uma das principais estratégias das políticas territoriais europeias e mundiais para fomentar um desenvolvimento territorial rural sustentável e eficiente. Nesse sentido, iniciativas como Portugal 2020 ou 2030 e ESHORIZONTE 2020 ou 2030, além de organismos como a FAO ou Fontagro, incentivam a organização em clusters como a melhor alternativa para reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas agroalimentares. O conceito de cluster deve ser entendido como uma forma de economia inteligente, de apoio às empresas participantes, com o fim de levar até estas, inovação, estratégias empresariais e suporte técnico, aumentando assim a competitividade das mesmas. No entanto, há poucos trabalhos de pesquisa dirigidos à empresa agrária como tal, a maioria dos pesquisadores se dedicaram a entender a função e os benefícios dos clusters para a região como um todo. Para preencher esta lacuna, este artigo analisa a efetividade de participar de um cluster para as empresas agroalimentares, utilizando como exemplo o caso da Galiza. Esta região é uma grande produtora do setor alimentar, e, através da formação de uma AEI - Agrupação Empresarial Inovadora (denominação dos clusters na Espanha) procura impulsar a indústria local e diferenciar os seus produtos no mercado nacional e internacional. Os resultados obtidos através da análise da evolução de variáveis como a rentabilidade financeira e número de trabalhadores das empresas participantes do cluster comparadas com as empresas da região como um todo e da OCDE, mostram que a organização em cluster melhora o desempenho das empresas em geral, e que a cooperação e apoio entre os empresários, as instituições públicas e de ensino geram sinergias positivas, criando novos postos de trabalho e trazendo um desenvolvimento sustentável para o setor, já que promove a utilização de técnicas inovadoras e respeitosas com o meio ambiente. |
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São efetivas as políticas de fomento à cooperação e aglomeração para a competitividade da empresa agroalimentar? o caso da GalizaGeralA formação de redes de cooperação (clusters) é uma das principais estratégias das políticas territoriais europeias e mundiais para fomentar um desenvolvimento territorial rural sustentável e eficiente. Nesse sentido, iniciativas como Portugal 2020 ou 2030 e ESHORIZONTE 2020 ou 2030, além de organismos como a FAO ou Fontagro, incentivam a organização em clusters como a melhor alternativa para reforçar a competitividade das pequenas e médias empresas agroalimentares. O conceito de cluster deve ser entendido como uma forma de economia inteligente, de apoio às empresas participantes, com o fim de levar até estas, inovação, estratégias empresariais e suporte técnico, aumentando assim a competitividade das mesmas. No entanto, há poucos trabalhos de pesquisa dirigidos à empresa agrária como tal, a maioria dos pesquisadores se dedicaram a entender a função e os benefícios dos clusters para a região como um todo. Para preencher esta lacuna, este artigo analisa a efetividade de participar de um cluster para as empresas agroalimentares, utilizando como exemplo o caso da Galiza. Esta região é uma grande produtora do setor alimentar, e, através da formação de uma AEI - Agrupação Empresarial Inovadora (denominação dos clusters na Espanha) procura impulsar a indústria local e diferenciar os seus produtos no mercado nacional e internacional. Os resultados obtidos através da análise da evolução de variáveis como a rentabilidade financeira e número de trabalhadores das empresas participantes do cluster comparadas com as empresas da região como um todo e da OCDE, mostram que a organização em cluster melhora o desempenho das empresas em geral, e que a cooperação e apoio entre os empresários, as instituições públicas e de ensino geram sinergias positivas, criando novos postos de trabalho e trazendo um desenvolvimento sustentável para o setor, já que promove a utilização de técnicas inovadoras e respeitosas com o meio ambiente.The formation of cooperation networks (clusters) is one of the main strategies of European and global territorial policies to promote sustainable and efficient rural territorial development. In this sense, initiatives such as Portugal 2020 or 2030 and ESHORIZONTE 2020 or 2030, as well as organizations such as FAO or Fontagro, encourage the organization in clusters as the best alternative to strengthen the competitiveness of small and medium-sized agri-food companies. The cluster concept should be understood as a form of smart economy, supporting the participating companies, in order to bring to them, innovation, business strategies and technical support, thereby increasing their competitiveness. However, there are few research works directed to the agrarian enterprise as such, most researchers have dedicated themselves to understanding the function and benefits of clusters for the region as a whole. To fill this gap, this paper analyses the effectiveness of participating in a cluster for agrifood companies, using the case of Galicia as an example. This region is a major producer in the food sector, and through the formation of an AEI – “Agrupación Empresarial Innovadora” (denomination of clusters in Spain) seeks to boost local industry and differentiate its products in the national and international market. The results obtained through the analysis of the evolution of variables such as financial profitability and number of workers of the companies participating in the cluster compared to the companies of the region as a whole and the OECD, show that the cluster organization improves the performance of companies in general, and that cooperation and support between entrepreneurs, public and educational institutions generate positive synergies, creating new jobs and bringing sustainable development to the sector, since it promotes the use of innovative and environmentally friendly techniques.Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal2023-08-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.19084/rca.31657por2183-041X0871-018XPimenta-Alonso, Andrea MaraLucas, Maria Raquelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-08-10T08:30:24Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/31657Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:26:23.601607Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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