Tipos de estratégias de inovação em contexto de crise económica: o caso da indústria de cortiça em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Jorge Alexandre Ferrreira
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/27852
Resumo: A indústria portuguesa da cortiça tem sido considerada consecutivamente, por diversas entidades e dirigentes do nosso país, como um exemplo na economia nacional, sendo uma das maiores indústrias exportadoras e das que mais contribuíram positivamente para a balança comercial portuguesa, mesmo em períodos de crise económica como a que se viveu desde 2009. O objetivo deste estudo consistiu na análise das estratégias de inovação adotadas pela indústria de cortiça portuguesa no período de crise 2009-2016, colmatando uma lacuna na literatura disponível já que a maior parte dos estudos publicados sobre este setor centram a sua abordagem na evolução histórica do setor ou em estudos de casos não centrados nesta questão. Para respondermos a este objetivo, adotámos uma metodologia de natureza quantitativa. Este estudo permitiu também analisar quais as estratégias de inovação adotadas no período temporal de análise, onde se verificou que as ofensivas, as tradicionais e defensivas são as mais utilizadas pelas empresas da indústria de cortiça. Analisou também o modo de acesso à tecnologia e o tipo de inovação preferencial, onde se verificou que a tipologia de acesso mais utilizada é a aquisição de tecnologia chave na mão e a inovação de processo como tipo de inovação preferencial. Permitiu ainda reunir algumas caraterísticas das empresas como a localização, antiguidade, dimensão, se desenvolvem I&D (investigação e desenvolvimento), qual o tipo de investigação desenvolvida, quantos colaboradores afetam a atividades de I&D, tipos de inovação, modo de acesso à tecnologia, tipologias das estratégias adotadas e número de novos produtos e patentes. Procedeu-se também a testes de correlação entre as diversas variáveis, através de testes de inferência estatística, para concluir se estas influenciam a performance da empresa. Os resultados concluem que existem evidências estatísticas para afirmar que a variável número de novos produtos e as variáveis desenvolvimento de I&D, dimensão, e colaboradores a tempo total despendidos para atividades de I&D se encontram diretamente relacionadas, logo verificamos uma dependência da variável número de novos produtos em relação às restantes já identificadas. Verificou-se também a existências de evidências estatísticas para afirmar a existência de correlação entre a variável número de patentes e as variáveis dimensão, colaboradores a tempo total e parcial despendidos para atividades de I&D. Por último verificou-se existência de correlação entre as variáveis desenvolvimento de I&D e antiguidade.
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