Corpus gramatical do Português como Língua Estrangeira (PLE): para a história das ideias linguísticas de PLE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/21938 |
Resumo: | Corpus gramatical do Português como Língua Estrangeira (PLE): para a história das ideias linguísticas de PLE Maria do Céu Fonseca (Universidade de Évora) cf@uevora.pt As comunicações que se propõem para esta sessão coordenada inserem-se no âmbito de um trabalho mais vasto sobre a tradição gramatical do ensino/aprendizagem de PLE, trabalho que visa, por um lado, a valorização de um património gramatical que remonta ao século XVII, tanto quanto é possível saber-se, e, por outro lado, a sua aplicação nos campos da didática da língua estrangeira e da tradução. Na linha de vários investigadores (Pierre Swiggers, José Gómez Asencio), entende-se que as gramáticas de línguas não maternas deverão situar-se num contexto de edição, redação e conceção específico, de alcance teórico, historiográfico, cultural e linguístico diferente da restante gramaticografia em língua materna. Diversos trabalhos – como os dos autores supra sobre o francês e o espanhol enquanto línguas estrangeiras – apontam assim para a definição de um género gramaticográfico caracterizado por especificidades ao nível de: público-alvo; metalíngua da descrição gramatical; autoria, entidade que pode corresponder ou não a um falante nativo da língua descrita; e forma de descrição gramatical, que inclui uma componente teórica e uma componente aplicada/prática. São alguns destes pontos que se visarão nas comunicações agora propostas, as quais, tendo por base princípios, conceções e metodologias da historiografia linguística teorizada por Konrad Koerner, pretendem ser um contributo para a história das ideias linguísticas de PLE. A primeira comunicação – “Repositório digital de fontes de PLE (séculos XVII-XIX)” – respeita à apresentação das fontes ou objetos de pesquisa, que constituem uma dimensão básica em qualquer trabalho de historiografia linguística. No caso, as fontes metalinguísticas são gramáticas de PLE (manuscritas e impressas), situadas entre os séculos XVII e XIX, cujo recenseamento e inventário em arquivo digital estão em curso. O estudo linguístico destas fontes está previsto para as restantes duas comunicações – “Gramáticas de PLE em contexto anglófono” e “Gramáticas de PLE no espaço linguístico românico” –, considerando a especificidade do corpus ao nível do público-alvo, da metalíngua de descrição gramatical (inglês, francês, italiano, espanhol), da nacionalidade dos autores (portuguesa, brasileira, inglesa, francesa, italiana, espanhola) e dos locais de publicação das gramáticas (Paris, Angers, Londres, Cambridge, Filadélfia, Nova Iorque, Baltimore, Roma, Milão, Madrid, Leipzig). PALAVRAS-CHAVE: PLE. Tradição gramatical. Historiografia linguística. |
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