Ventilação nocturna de estufas não aquecidas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Baptista, F.J.
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Meneses, J.F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10174/7424
Resumo: As estufas utilizadas nas zonas de clima Mediterrâneo são normalmente estruturas simples com cobertura de material plástico e cuja principal técnica de condicionamento ambiental é a ventilação natural. A Botrytis cinerea é o agente responsável pela podridão cinzenta, doença que origina elevados prejuízos nalgumas culturas em estufas não aquecidas. Na cultura do tomate, esta doença pode ser responsável por perdas de produção da ordem de 20% e os tratamentos com fungicidas chegam a representar 60% do consumo total destes pesticidas ao longo de uma época de produção (Prieto et al., 2003). Esta doença contínua a ser de difícil controlo em estufas durante grande parte do ano, sendo as condições ambientais prevalecentes, a elevada densidade de plantas e o seu frequente manuseamento factores que favorecem o seu desenvolvimento. Os produtores, de modo a controlar a podridão cinzenta, recorrem frequentemente a aplicações de fungicidas quer directamente sobre a parte da planta infectada quer de forma generalizada sobre toda a cultura. A utilização frequente de fungicidas apresenta várias desvantagens, entre as quais se destacam: o aumento do risco de aparecimento de resistências, a existência de resíduos nos frutos que impedem a sua comercialização, o aumento dos custos de produção e os efeitos adversos no ambiente em geral. A ventilação nocturna é uma técnica de controlo ambiental que permite a redução da humidade no interior das estufas e que pode ser um meio adequado para minimizar a utilização de fungicidas em estufas não aquecidas. O objectivo principal desta investigação foi estudar o efeito da ventilação nocturna na ocorrência de B. cinerea na cultura de tomate em estufas não aquecidas com vista a encontrar uma solução sustentável que permita controlar a doença, reduzir a aplicação de fungicidas, diminuir os custos de produção e reduzir os efeitos negativos da utilização de pesticidas no ambiente.
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