A cera e o selo. A força e a fraqueza de um paradigma
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/8267 |
Resumo: | Nos textos filosóficos encontramos com certa frequência o recurso a exemplos, paradigmas, imagens. Algumas vezes apresentam-se como uma espécie de prova, ou como uma evidenciação do que se vem argumentando, outras representam simplesmente um ornamento retórico no discurso, um epílogo de um raciocínio incompleto. A diversidade de modos de ocorrência dos paradigmas, das metáforas apresentadas à guisa de exemplo, pode suscitar algumas questões sobre o que estes representam ou podem vir a representar no discurso filosófico. O paradigma não demonstra nada, mas o seu valor performativo introduz sempre algo de novo, representa uma ideia de uma forma plástica , aberta a uma multiplicação de sentidos possíveis. Precisamente este valor performativo imprevisível e incontrolável. |
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