Alterações ecocardiográficas em doentes asmáticos
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0873-21592008000300004 |
Resumo: | Introdução: A asma é uma doença inflamatória crónica cuja prevalência vem aumentando nos últimos 20 anos. Demanda grande utilização de recursos, principalmente no grupo grave. Neste, há consumo crónico de corticóides inalatórios e de β2-agonistas, que podem produzir uma série de problemas. O objectivo deste trabalho é o de rastrear as alterações electro e ecocardiográficas e relacioná-las ao grau da asma. Metodologia: Selecionámos 87 doentes do ambulatório de asma do HUGG, que, por rotina, possuem uma espirografia, um eletrocardiograma (ECG) e um ecocardiograma (ECO) feitos com um intervalo máximo de um mês. As alterações ecocardiográficas encontradas foram relacionadas com o grau da asma. Foram usadas estatísticas não paramétricas para essas comparações. Resultados: Encontrámos diferenças significativas (p≤ 0,05) quanto à idade, tempo de asma e saturação da hemoglobina (SaO2) entre os grupos leve e grave. Na amostra, foi identificada alta prevalência de insuficiência tricúspide (41,4%). Conclusões: O ECO identificou uma série de anormalidades, dependentes ou não da gravidade da asma. O ECO pode identificar a hipertensão arterial pulmonar, pelo cálculo da pressão média da artéria pulmonar. |
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