Class and gender beyond the "cultural turn"
| Autor(a) principal: | |
|---|---|
| Data de Publicação: | 2003 |
| Tipo de documento: | Artigo |
| Idioma: | eng |
| Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
| Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/337 |
Resumo: | Este artigo foca debates recentes que têm em vista contribuir para um retorno construtivo às discussões sobre género e classe. Defende-se aqui que "classe" é em primeiro lugar um conceito económico, enquanto as desigualdades de "género" reflectem principalmente construções normativo-culturais. No entanto, as degradações culturais têm consequências económicas. Afirma-se também que uma das principais componentes do debate relativamente a "género e classe" - isto é, a crítica feminista às análises quantitativas de classe (tal como são exemplificadas por Goldthorpe, Erikson e Wright) - está equivocada desde o início. Contudo, a "viragem cultural" no feminismo sobrepôs género e sexualidade, ao mesmo tempo que removeu a classe social. Assim, os debates sobre género, classe e divisão do trabalho não chegaram a uma conclusão satisfatória. A perspectiva de classe permanece, porém, essencial se quisermos compreender e analisar as consequências das mudanças ocorridas na divisão sexual do trabalho. |
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