Relatório de estágio Centro Hospitalar Universitário do Algarve Unidade Hospitalar de Portimão

• Autor(a) principal: Martins, Inês
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/47185
• topic: Relatório de estágio; Centro Hospitalar Universitário do Algarve; Disfunção do pavimento pélvico; Incontinência fecal; Obstipação; Preparação para o parto; Saúde da Mulher

Introdução: O presente trabalho visa à obtenção do grau de Mestre em Fisioterapia, no ramo de Especialidade em Saúde da Mulher, realizado no âmbito da unidade curricular de Estágio com Relatório. O estágio foi realizado durante 14 semanas no Centro Hospitalar Universitário do Algarve – Unidade de Portimão e contactou-se com utentes com disfunções do pavimento pélvico e preparação para o nascimento. Objetivos: Os objetivos do presente relatório são a reflexão acerca do modelo de gestão do local de prática e desenvolver uma prática baseada em evidência científica. Trabalho desenvolvido: Foi realizada uma descrição do local de prática clínica, seguida de uma análise crítica com base nos padrões de prática e análise SWOT, onde foram identificados problemas e apresentada uma proposta de melhoria. Além disso, na primeira parte foi estabelecido um contrato de aprendizagem, baseado nas necessidades de aprendizagem, tendo em conta a análise de si próprio e as competências a adquirir propostas pela instituição de ensino e pelo orientador. Na segunda parte é apresentado um estudo de caso acerca do processo da fisioterapia numa utente com incontinência fecal e história de obstipação crónica. Na terceira parte, é feita uma reflexão acerca das duas partes do relatório e considerações finais. Resultados: Na primeira parte, na proposta de melhoria do local de prática destaca-se como proposta de valor o reduzido tempo de espera e melhoria da qualidade do serviço, fundamentadas pelo aumento dos recursos humanos, acesso direto à fisioterapia, telefisioterapia e intervenção em grupo. Houve um desenvolvimento pessoal e profissional significativo, onde a maioria dos objetivos estabelecidos foram cumpridos e, para os que não foram cumpridos, foram apresentadas soluções. Na segunda parte, descreveu-se a intervenção da fisioterapia numa utente de 57 anos com incontinência fecal passiva, com 6 anos de evolução. Após 12 semanas, verificou-se uma melhoria na função do pavimento pélvico, no número de episódios de perdas, na severidade da incontinência e na perceção da qualidade de vida. Conclusões: Verificou-se um desenvolvimento na capacidade de análise de modelos de gestão, com aumento do conhecimento dos padrões de qualidade em fisioterapia, aumento de conhecimentos teóricos relacionados com as disfunções do pavimento pélvico e preparação para o nascimento, assim como na seleção e análise crítica de informação relevante para fundamentar o processo da fisioterapia.