Fragilidade do Estado em África
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1044 |
Resumo: | O conceito de “Estado frágil” abrange uma multiplicidade de situações, muito diversas e difi cilmente comparáveis: desde países que possuem índices de desenvolvimento baixos e estruturas estatais fracas (como a Nigéria ou Timor-Leste), países que estão numa situação de confl ito (Sudão ou República Democrática do Congo) ou de pós-confl ito (Serra Leoa, Libéria), países que têm uma identidade nacional forte e capacidade de projecção regional mas são ainda incapazes de satisfazer as necessidades básicas das populações (como Angola), países que se negam a cumprir os compromissos de segurança e desenvolvimento para com os seus povos (como o Zimbábue), até situações mais extremas em que se verifi ca um colapso das estruturas estatais (como a Somália). Isto signifi ca que existe também um espectro alargado de variação, desde a fragilidade dos Estado até ao colapso ou falhanço do mesmo. O conceito é, por isso, multifacetado, fl uido e com pouca utilidade quando se trata de formular estratégias de intervenção externa, de ajuda ao desenvolvimento ou de resolução de confl itos, uma vez que estas terão necessariamente de ser baseadas nas causas, problemas e dinâmicas específi cas de cada país. |
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Fragilidade do Estado em ÁfricaO conceito de “Estado frágil” abrange uma multiplicidade de situações, muito diversas e difi cilmente comparáveis: desde países que possuem índices de desenvolvimento baixos e estruturas estatais fracas (como a Nigéria ou Timor-Leste), países que estão numa situação de confl ito (Sudão ou República Democrática do Congo) ou de pós-confl ito (Serra Leoa, Libéria), países que têm uma identidade nacional forte e capacidade de projecção regional mas são ainda incapazes de satisfazer as necessidades básicas das populações (como Angola), países que se negam a cumprir os compromissos de segurança e desenvolvimento para com os seus povos (como o Zimbábue), até situações mais extremas em que se verifi ca um colapso das estruturas estatais (como a Somália). Isto signifi ca que existe também um espectro alargado de variação, desde a fragilidade dos Estado até ao colapso ou falhanço do mesmo. O conceito é, por isso, multifacetado, fl uido e com pouca utilidade quando se trata de formular estratégias de intervenção externa, de ajuda ao desenvolvimento ou de resolução de confl itos, uma vez que estas terão necessariamente de ser baseadas nas causas, problemas e dinâmicas específi cas de cada país.OBSERVARE. Universidade Autónoma de Lisboa2015-05-29T11:18:34Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11144/1044por978-989-619-202-0Ferreira, Patrícia Magalhãesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-11T02:20:03Zoai:repositorio.ual.pt:11144/1044Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:33:56.089386Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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