Otimização da Liquefação da Madeira de Pinus pinaster com Poliálcoois
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522013000100013 |
Resumo: | O processo de liquefação de madeira tem vindo a ser estudado ao longo dos anos, vários tipos de madeira e processos de liquefação foram testados. Nos últimos anos, devido à escassez do petróleo, a procura de novas fontes para substituir os produtos derivados do petróleo tem aumentado sendo a madeira um dos substitutos mais viáveis. Os processos de liquefação a baixas pressões e temperaturas apresentam enormes potencialidades. Neste estudo utilizou-se madeira de Pinus pinaster Ait proveniente da região de Águeda. A liquefação da madeira foi realizada num reator de camisa dupla aquecido a óleo utilizando-se etilenoglicol (EG) catalisado por ácido sulfúrico (SA) a 3%. A madeira liquefeita foi dissolvida numa solução de dioxano-água na proporção 4:1 e filtrada, determinando-se o resíduo insolúvel gravimetricamente. Foram testados tempos de liquefação entre os 10 e os 120 min, temperaturas de 160ºC e 180ºC e diferentes rácios de madeira/etilenoglicol, 1-2, 1-3,1-6 e 1-8 de modo a otimizar a percentagem de liquefação. Os resultados mostram que quanto maior a temperatura, maior a percentagem de liquefação. À mesma temperatura a percentagem de liquefação aumenta com o tempo de tratamento segundo uma curva aproximadamente logarítmica até atingir um máximo decrescendo de seguida, possivelmente devido a reações de condensação dos produtos de liquefação. A percentagem de liquefação máxima foi obtida ao fim de 30 min a 180ºC (cerca de 80%) e 60 min a 160ºC (cerca de 70%). Verificou-se que o rácio de madeira/etilenoglicol influenciou a percentagem de liquefação que variou entre 62% e 88% sendo que o rácio que apresentou melhores resultados foi 1:6. |
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