Utopias realizadas : Da New Lanark de Robert Owen à Vista Alegre de Pinto Basto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Olga Maria de Azevedo
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10216/55238
Resumo: No contexto do século XIX, na sequência da Revolução Francesa e em plena Revolução Industrial, New Lanark afirmou-se como a maior fábrica da Grã-Bretanha, palco das experiências sociais que Robert Owen viria a descrever, em termos teóricos em A New View of Society. Robert Owen, gestor de sucesso, tentou obsessivamente convencer os políticos e poderosos do seu tempo da eficácia das suas teorias para a resolução dos terríveis problemas sociais que assolavam a Europa. Em Portugal, a burguesia, mais do que uma revolução industrial, queria “ter sangue azul” e assim se adiavam o progresso e desenvolvimento económicos. O liberalismo, adaptado à realidade portuguesa, permitiu que José Ferreira Pinto Basto ampliasse o seu património imobiliário, se tornasse um homem verdadeiramente rico e persistentemente transformasse uma quinta numa povoação, fundando a primeira fábrica de porcelanas do país. Este trabalho não tratará dos aspectos técnicos do fabrico da porcelana ou do seu papel no desenvolvimento do país, visando antes cotejar New Lanark e a Vista Alegre tendo em consideração seus traços comuns, isto é, a organização espacial das comunidades fundadas e as obras sociais realizadas. Será dado particular destaque aos aspectos tocantes ao tipo de relações estabelecidas entre patrões e operários, à educação e à religião nestas duas utopias paternalistas realizadas.
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