Evolução dos sistemas fortificados : o castelo e as muralhas de Guimarães
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/17491 |
Resumo: | Dissertação de mestrado integrado em Engenharia Civil |
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Evolução dos sistemas fortificados : o castelo e as muralhas de GuimarãesCastelosFortesMuralhasGuimarãesRestauro728.8(469.112)725.025Dissertação de mestrado integrado em Engenharia CivilA construção de fortificações é uma actividade com milhares de anos que resulta, em última análise, da necessidade do Homem defender os seus bens e a própria vida. Por todo o mundo podem ser encontrados sistemas fortificados construídos de acordo com o local de implantação e as necessidades de defesa. Em Portugal existem três tipos de estruturas fortificadas: os povoados fortificados, os acampamentos militares e os castelos. Os castelos dividem-se em quatro tipos de acordo com a sua forma de construção e características defensivas: o castelo roqueiro, o castelo condal, o castelo românico e o castelo gótico. Mais tarde, no fim da Idade Média surge a fortaleza abaluartada face ao aparecimento de armas de fogo. Os portugueses, na era dos descobrimentos, construíram nos seus territórios ultramarinos um vasto património de sistemas fortificados. O Castelo de Guimarães, mandado construir nos finais do século X, pela Condessa Mumadona Dias, constitui um bom exemplo de castelo condal. Da estrutura inicial ainda não foram encontrados vestígios. Contudo, as várias alterações que sofreu, entre os séculos XI e XIV, encontram-se documentadas historicamente e arqueologicamente. Sabe-se, igualmente, que, entre o século XV e XVI, foi construído no interior do castelo um paço para residência do alcaide do castelo. A partir de então, o castelo serviu de prisão até ser abandonado e chegar a um estado iminente de ruína, nos finais do século XIX. No ano 1937, a Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais realizou obras de restauro e conservação, evitando o seu colapso. Actualmente, o Castelo de Guimarães sofre de algumas anomalias que exigem reparação. Principalmente os madeiramentos das coberturas das torres encontram-se em elevado estado de degradação sendo necessário proceder-se ao tratamento/substituição das peças de madeira. Foi também possível verificar na parede da alcáçova a existência de vazios, sendo por isso necessário proceder-se à consolidação da mesma. Salienta-se ainda que existiam muralhas que protegiam todo o burgo de Guimarães e que foram construídas em duas fases. A primeira fase, no século XIII, e a segunda fase no século XIV, dividindo-se a vila em dois núcleos urbanos mais tarde unidos. O desaparecimento da maior parte da muralha deu-se a partir do final do século XVIII com a venda e roubo da pedra, sendo hoje apenas possível encontrar alguns dos seus troços, na sua maior parte integrados nas construções actuais da cidade.Lourenço, Paulo B.Ribeiro, Maria do Carmo FrancoUniversidade do MinhoAzevedo, Rafael da Silva20112011-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/17491porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:24:43Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/17491Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:18:48.160426Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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