Os plurilinguismos de Timor-Leste
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995 |
Resumo: | Ao abordarmos a problemática das Línguas e Cultura na Textura da Nação Timorense, pareceu-nos pertinente estabelecer um percurso do contacto linguístico entre timorenses e outros povos, relacionando esse contacto com a construção das suas identidades plurilingues. Fundamentámos esta nossa opção no facto de as línguas não expressarem apenas essas identidades, mas também de as construírem, sendo, enquanto símbolos identitários, portadoras de conteúdo cultural (Dorian,1999). Situando-nos no contexto de Timor-Leste, onde o multilinguismo contribuiu para as lutas entre reinos, tendo sido aproveitado pelos portugueses, durante o período colonial, para dividir o povo timorense, o que conduziu ao fracasso das lutas pela independência. Já numa época mais recente, o povo timorense suplantou as suas divergências, face à necessidade de “unificar o combate” contra o invasor indonésio (Mattoso, 2012), adquirindo, assim, o tétum uma função de coesão social, de unidade nacional e identitária, entre outras. E que funções desempenham as restantes línguas endógenas e exógenas? E de que modo contribuem as línguas para a construção dessas identidades múltiplas? São estes, sumariamente, os propósitos que conduzirão a nossa reflexão neste texto. |
id |
RCAP_259f2324da321d7363b735185a75d7d3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/8995 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Os plurilinguismos de Timor-LesteAo abordarmos a problemática das Línguas e Cultura na Textura da Nação Timorense, pareceu-nos pertinente estabelecer um percurso do contacto linguístico entre timorenses e outros povos, relacionando esse contacto com a construção das suas identidades plurilingues. Fundamentámos esta nossa opção no facto de as línguas não expressarem apenas essas identidades, mas também de as construírem, sendo, enquanto símbolos identitários, portadoras de conteúdo cultural (Dorian,1999). Situando-nos no contexto de Timor-Leste, onde o multilinguismo contribuiu para as lutas entre reinos, tendo sido aproveitado pelos portugueses, durante o período colonial, para dividir o povo timorense, o que conduziu ao fracasso das lutas pela independência. Já numa época mais recente, o povo timorense suplantou as suas divergências, face à necessidade de “unificar o combate” contra o invasor indonésio (Mattoso, 2012), adquirindo, assim, o tétum uma função de coesão social, de unidade nacional e identitária, entre outras. E que funções desempenham as restantes línguas endógenas e exógenas? E de que modo contribuem as línguas para a construção dessas identidades múltiplas? São estes, sumariamente, os propósitos que conduzirão a nossa reflexão neste texto.Universidade Católica Portuguesa2015-01-01T00:00:00Zjournal articleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/8995Povos e Culturas; n. 19 (2015): Timor-Leste e Portugal: cinco centúrias de relacionamento; 201-2160873-592110.34632/povoseculturas.2015.n19reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://revistas.ucp.pt/index.php/povoseculturas/article/view/8995https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995https://revistas.ucp.pt/index.php/povoseculturas/article/view/8995/8863Direitos de Autor (c) 2015 Lúcia Vidal Soareshttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Lúcia Vidal2022-09-22T16:26:01Zoai:ojs.revistas.ucp.pt:article/8995Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:59:47.873288Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
title |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
spellingShingle |
Os plurilinguismos de Timor-Leste Soares, Lúcia Vidal |
title_short |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
title_full |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
title_fullStr |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
title_full_unstemmed |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
title_sort |
Os plurilinguismos de Timor-Leste |
author |
Soares, Lúcia Vidal |
author_facet |
Soares, Lúcia Vidal |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Soares, Lúcia Vidal |
description |
Ao abordarmos a problemática das Línguas e Cultura na Textura da Nação Timorense, pareceu-nos pertinente estabelecer um percurso do contacto linguístico entre timorenses e outros povos, relacionando esse contacto com a construção das suas identidades plurilingues. Fundamentámos esta nossa opção no facto de as línguas não expressarem apenas essas identidades, mas também de as construírem, sendo, enquanto símbolos identitários, portadoras de conteúdo cultural (Dorian,1999). Situando-nos no contexto de Timor-Leste, onde o multilinguismo contribuiu para as lutas entre reinos, tendo sido aproveitado pelos portugueses, durante o período colonial, para dividir o povo timorense, o que conduziu ao fracasso das lutas pela independência. Já numa época mais recente, o povo timorense suplantou as suas divergências, face à necessidade de “unificar o combate” contra o invasor indonésio (Mattoso, 2012), adquirindo, assim, o tétum uma função de coesão social, de unidade nacional e identitária, entre outras. E que funções desempenham as restantes línguas endógenas e exógenas? E de que modo contribuem as línguas para a construção dessas identidades múltiplas? São estes, sumariamente, os propósitos que conduzirão a nossa reflexão neste texto. |
publishDate |
2015 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2015-01-01T00:00:00Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
journal article info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995 oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/8995 |
url |
https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995 |
identifier_str_mv |
oai:ojs.revistas.ucp.pt:article/8995 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.ucp.pt/index.php/povoseculturas/article/view/8995 https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2015.8995 https://revistas.ucp.pt/index.php/povoseculturas/article/view/8995/8863 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2015 Lúcia Vidal Soares http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Direitos de Autor (c) 2015 Lúcia Vidal Soares http://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica Portuguesa |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Católica Portuguesa |
dc.source.none.fl_str_mv |
Povos e Culturas; n. 19 (2015): Timor-Leste e Portugal: cinco centúrias de relacionamento; 201-216 0873-5921 10.34632/povoseculturas.2015.n19 reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799130464538066944 |