Biological characterization of hemostatic agents – in vitro studies

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Maria Guerra
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/9794
Resumo: A hemorragia é uma das principais causas de mortalidade evitável e o reconhecimento deste facto levou a grandes avanços no âmbito do controlo da hemóstase, assim como no crescimento de agentes hemostáticos disponíveis em ambientes clínicos, que são uma opção terapêutica bastante importante para o tratamento de hemorragias quando os processos fisiológicos demonstram ser ineficientes. No entanto, como estes agentes hemostáticos não passam por uma avaliação completa e regular, assim como outros biomateriais ou fármacos, atualmente não existe uma abordagem sistemática para a aquisição e documentação do uso destes agentes em contextos clínicos humanos. Assim, este trabalho tem como objetivo abordar a caracterização biológica de agentes hemostáticos à base de gelatina clinicamente disponíveis, através de estudos in vitro com várias linhas celulares humanas. As células fibroblásticas e as células osteoblásticas foram cultivadas por 24 horas em meio de crescimento (a-MEM com 10% de soro bovino fetal (SBF), 100 UI/mL de penicilina, 100 UI/mL de estreptomicina e 2,5 µg/mL de anfotericina B); após este tempo foram adicionados os extratos, previamente diluídos em a-MEM, a 50%, 25% e 12,5%. Células sem extratos foram semeadas como grupos de controlo negativo. As culturas celulares foram então avaliadas quanto à morfologia celular, proliferação celular, viabilidade celular, atividade metabólica e atividade da fosfatase alcalina, bem como histoquímica, especificamente coloração da fosfatase alcalina e conteúdo de colágenio, em diferentes timepoints. De um modo geral, os resultados não mostraram citotoxicidade significativa em nenhuma das células, exibindo de facto resultados semelhantes às células do controlo; no entanto, houve algumas diferenças nos ensaios realizados que poderiam demonstrar que, embora as esponjas não afetem a proliferação celular, elas podem ter algum efeito na sua viabilidade. Além disso, também foi possível detetar que esponjas diferentes obtiveram melhores resultados para cada tipo celular. Por estes motivos, são necessários mais estudos para elucidar os mecanismos subjacentes a estes resultados.
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