Determinantes da tempestividade do relato financeiro: O caso do Reino Unido
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/23737 |
Resumo: | A atual dimensão, complexidade e volatilidade dos mercados de capitais torna a informação produzida pelas empresas num elemento chave para o seu funcionamento. Um dos atributos que o Relato Financeiro deve apresentar para que seja útil para a tomada de decisão dos seus utilizadores é a tempestividade. Na ausência da mesma, a assimetria de informação e desigualdade entre os investidores aumentam, gerando-se um ambiente de incerteza que conduz à ineficiência da cotação dos títulos e ao aumento do custo de capital. O presente estudo, baseado na Teoria da Agência e na Upper Echelon Theory, pretende contribuir para a investigação dos determinantes da tempestividade do Relato Financeiro. Mais especificamente, é analisado o impacto das características dos investidores e do corpo de gestão das empresas sobre o tempo que decorre entre o fim do ano financeiro das mesmas e a data de assinatura do relatório do auditor independente, através de uma Regressão Linear Múltipla e com base numa amostra de 228 empresas britânicas cotadas, nos anos de 2018 e 2019. Os resultados indicam que uma maior proporção de participações detidas por Investidores Institucionais Estrangeiros e um mais longo horizonte de investimento das mesmas contribui para uma divulgação mais célere do Relato Financeiro, ao passo que o género, perícia financeira e idade do CEO não são significativamente relacionados com a mesma. A presente investigação fornece, assim, evidência empírica da importância do investimento institucional, em especial o estrangeiro, como catalisador da tempestividade do Relato Financeiro. |
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Determinantes da tempestividade do relato financeiro: O caso do Reino UnidoQualidade do relato financeiroTempestividadeInvestidores institucionais estrangeirosCEOTeoria da agênciaUpper Echelon TheoryQuality of financial reportingTimelinessForeign institutional investorsAgency theoryA atual dimensão, complexidade e volatilidade dos mercados de capitais torna a informação produzida pelas empresas num elemento chave para o seu funcionamento. Um dos atributos que o Relato Financeiro deve apresentar para que seja útil para a tomada de decisão dos seus utilizadores é a tempestividade. Na ausência da mesma, a assimetria de informação e desigualdade entre os investidores aumentam, gerando-se um ambiente de incerteza que conduz à ineficiência da cotação dos títulos e ao aumento do custo de capital. O presente estudo, baseado na Teoria da Agência e na Upper Echelon Theory, pretende contribuir para a investigação dos determinantes da tempestividade do Relato Financeiro. Mais especificamente, é analisado o impacto das características dos investidores e do corpo de gestão das empresas sobre o tempo que decorre entre o fim do ano financeiro das mesmas e a data de assinatura do relatório do auditor independente, através de uma Regressão Linear Múltipla e com base numa amostra de 228 empresas britânicas cotadas, nos anos de 2018 e 2019. Os resultados indicam que uma maior proporção de participações detidas por Investidores Institucionais Estrangeiros e um mais longo horizonte de investimento das mesmas contribui para uma divulgação mais célere do Relato Financeiro, ao passo que o género, perícia financeira e idade do CEO não são significativamente relacionados com a mesma. A presente investigação fornece, assim, evidência empírica da importância do investimento institucional, em especial o estrangeiro, como catalisador da tempestividade do Relato Financeiro.The current dimension, complexity and volatility of capital markets turn the information produced by companies into a key element for its operation. One of the attributes that Financial Reports must present to be useful in their users' decision making process is timeliness. In its absence, information asymmetry and inequality among investors increase, creating an environment of uncertainty that leads to inefficiency in the pricing of stocks and to an increase in the cost of capital. Based on Agency Theory and Upper Echelon Theory, this study intends to contribute to the investigation of the determinants of timeliness of Financial Reporting. More specifically, it is analysed the impact of shareholders and company management’s characteristics on the time that elapses between the end of the firm’s financial year end and the date of signature of the independent auditor's report, through a Multiple Linear Regression based on a sample of 228 listed British companies, in the years 2018 and 2019. The results indicate that a higher proportion of stocks held by Foreign Institutional Investors and a longer investment horizon of these contribute to a faster disclosure of Financial Reports, while the gender, financial expertise and age of the CEO are not significantly related to the same. The present investigation, thus, provides empirical evidence of the importance of institutional investment, especially foreign, as a catalyst for the timeliness of Financial Reporting.2021-12-15T10:31:01Z2021-12-07T00:00:00Z2021-12-072021-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/23737TID:202811085porCruz, Carolina Alexandra Moita dainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:37:06Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23737Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:16:54.890681Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A atual dimensão, complexidade e volatilidade dos mercados de capitais torna a informação produzida pelas empresas num elemento chave para o seu funcionamento. Um dos atributos que o Relato Financeiro deve apresentar para que seja útil para a tomada de decisão dos seus utilizadores é a tempestividade. Na ausência da mesma, a assimetria de informação e desigualdade entre os investidores aumentam, gerando-se um ambiente de incerteza que conduz à ineficiência da cotação dos títulos e ao aumento do custo de capital. O presente estudo, baseado na Teoria da Agência e na Upper Echelon Theory, pretende contribuir para a investigação dos determinantes da tempestividade do Relato Financeiro. Mais especificamente, é analisado o impacto das características dos investidores e do corpo de gestão das empresas sobre o tempo que decorre entre o fim do ano financeiro das mesmas e a data de assinatura do relatório do auditor independente, através de uma Regressão Linear Múltipla e com base numa amostra de 228 empresas britânicas cotadas, nos anos de 2018 e 2019. Os resultados indicam que uma maior proporção de participações detidas por Investidores Institucionais Estrangeiros e um mais longo horizonte de investimento das mesmas contribui para uma divulgação mais célere do Relato Financeiro, ao passo que o género, perícia financeira e idade do CEO não são significativamente relacionados com a mesma. A presente investigação fornece, assim, evidência empírica da importância do investimento institucional, em especial o estrangeiro, como catalisador da tempestividade do Relato Financeiro. |
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