QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10174/10192 |
Resumo: | RESUMO: Procedeu-se à avaliação do nível de infestação e respectivos danos associados à presençadas lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, em dois milhos híbridos geneticamentemodificados (OGM), Dekalb DKB390 e Agroceres AG8088, que expressam a proteína Cry1Ab. Foi estabelecido em blocos casualizados, com dois fatores (hibrido e gene cry1Ab), sendo utilizadascomo controles os mesmos híbridos sem a proteína Cry1Ab (NOGM). A concentração da proteína Cry1Ab foi determinada pela técnica ELISA em caules, folhas e grãos dos milhos OGM, previamentedesidratados por liofilização. A contabilização do número de lagartas de S. frugiperda e danos associados foi realizada aos 15, 22, 29, 36 e 42 dias após a semeadura, segundo uma escala com 5 níveis (0-ausência praga; 5-planta morta). A contabilização do número de lagartas de H. zeae danos associados foi realizada aos 57, 71, 78 e 85 dias após a semeadura, segundo uma escala com 4 níveis (0-ausência praga; 4- o inseto penetrou até o sabugo, não se aprofundando mais que 3 cm). O número de larvas foi contabilizado segundo dois níveis, menores ou iguais a 15mm e maiores de 15mm. Nenhuma aplicação inseticida foi realizada nos talhões com milhos OGM enquanto os talhões com milhos NOGM foram pulverizados com uma aplicação de deltametrina (2,8%) 42 dias após a semeadura. O nível de infestação e danos associados a S. frugiperda foram significativamente menores (p<0,05) nos milhos OGM em comparação com os milhos NOGM. Todavia, o número e danos associados a lagartas de S. frugiperda inferiores a 15 mm, foram superiores no milho OGM DKB390 quando comparado com o milho OGM AG8088. Não se verificaram diferenças no nível de infestação por lagartas-do-cartucho e danos associados entre milhos OGM e entre milhos NOGM. Em média, a concentração da proteína associada ao gene cry1Ab foi superior nas folhas e caules em comparação com a concentração presente nos grãos e, em média, superior no milho OGM AG8088 relativamente ao milho OGM DKB390. Não foram encontradas diferenças no nível de danos causados por lagartas de H. zea no milho AG8088 OGM e NOGM, após 71, 78 e 85 dias da semeadura. Conclui-se que embora os milhos OGM tenham sido eficientes na limitação das duas pragas, foram mais eficientes na limitação de S. frugiperda em comparação com H. zea resultado que estará associado à maior concentração da proteína nas folhas (8,062 ug/g de tecido fresco) e caules (5,626 ug/g de tecido fresco), em comparação com a existente no grão (0,372 ug/g de tecido fresco). Por sua vez, o teste ELISA foi eficiente na quantificação da proteína Cry1Ab em tecidos vegetais de milho. |
id |
RCAP_26cb3cf007c471d1bcb8fe4d822eff81 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:dspace.uevora.pt:10174/10192 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zeaMilhos transgénicosproteina Cry1AbSpodoptera frugiperdaHelicoverpa zeaRESUMO: Procedeu-se à avaliação do nível de infestação e respectivos danos associados à presençadas lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, em dois milhos híbridos geneticamentemodificados (OGM), Dekalb DKB390 e Agroceres AG8088, que expressam a proteína Cry1Ab. Foi estabelecido em blocos casualizados, com dois fatores (hibrido e gene cry1Ab), sendo utilizadascomo controles os mesmos híbridos sem a proteína Cry1Ab (NOGM). A concentração da proteína Cry1Ab foi determinada pela técnica ELISA em caules, folhas e grãos dos milhos OGM, previamentedesidratados por liofilização. A contabilização do número de lagartas de S. frugiperda e danos associados foi realizada aos 15, 22, 29, 36 e 42 dias após a semeadura, segundo uma escala com 5 níveis (0-ausência praga; 5-planta morta). A contabilização do número de lagartas de H. zeae danos associados foi realizada aos 57, 71, 78 e 85 dias após a semeadura, segundo uma escala com 4 níveis (0-ausência praga; 4- o inseto penetrou até o sabugo, não se aprofundando mais que 3 cm). O número de larvas foi contabilizado segundo dois níveis, menores ou iguais a 15mm e maiores de 15mm. Nenhuma aplicação inseticida foi realizada nos talhões com milhos OGM enquanto os talhões com milhos NOGM foram pulverizados com uma aplicação de deltametrina (2,8%) 42 dias após a semeadura. O nível de infestação e danos associados a S. frugiperda foram significativamente menores (p<0,05) nos milhos OGM em comparação com os milhos NOGM. Todavia, o número e danos associados a lagartas de S. frugiperda inferiores a 15 mm, foram superiores no milho OGM DKB390 quando comparado com o milho OGM AG8088. Não se verificaram diferenças no nível de infestação por lagartas-do-cartucho e danos associados entre milhos OGM e entre milhos NOGM. Em média, a concentração da proteína associada ao gene cry1Ab foi superior nas folhas e caules em comparação com a concentração presente nos grãos e, em média, superior no milho OGM AG8088 relativamente ao milho OGM DKB390. Não foram encontradas diferenças no nível de danos causados por lagartas de H. zea no milho AG8088 OGM e NOGM, após 71, 78 e 85 dias da semeadura. Conclui-se que embora os milhos OGM tenham sido eficientes na limitação das duas pragas, foram mais eficientes na limitação de S. frugiperda em comparação com H. zea resultado que estará associado à maior concentração da proteína nas folhas (8,062 ug/g de tecido fresco) e caules (5,626 ug/g de tecido fresco), em comparação com a existente no grão (0,372 ug/g de tecido fresco). Por sua vez, o teste ELISA foi eficiente na quantificação da proteína Cry1Ab em tecidos vegetais de milho.Boletim da Indústria Animal2014-01-28T15:36:44Z2014-01-282013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttp://hdl.handle.net/10174/10192http://hdl.handle.net/10174/10192porNeto et al., 2013; B. Indústr.anim., N. Odessa,v.70, n.1, p.59-66, 2013http://revistas.bvs-vet.org.br/bia/article/view/7054/7272ICAAMgeraldobalieiro@apta.sp.gov.brndndmrff@uevora.ptfrei@uevora.ptnd581Balieiro Neto, GeraldoCividanes, TerezinhaBranco, RobertoFélix, M. RosárioRei, FernandoNogueira, Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-03T18:52:53Zoai:dspace.uevora.pt:10174/10192Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:04:08.923976Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
title |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
spellingShingle |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea Balieiro Neto, Geraldo Milhos transgénicos proteina Cry1Ab Spodoptera frugiperda Helicoverpa zea |
title_short |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
title_full |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
title_fullStr |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
title_full_unstemmed |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
title_sort |
QUANTIFICAÇÃO DA PROTEÍNA CRY1AB EM FOLHAS, CAULES E GRÃOS DE DOIS HÍBRIDOS DE MILHO BT E CONTROLE DAS PRAGAS Spodoptera frugiperda E Helicoverpa zea |
author |
Balieiro Neto, Geraldo |
author_facet |
Balieiro Neto, Geraldo Cividanes, Terezinha Branco, Roberto Félix, M. Rosário Rei, Fernando Nogueira, José |
author_role |
author |
author2 |
Cividanes, Terezinha Branco, Roberto Félix, M. Rosário Rei, Fernando Nogueira, José |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Balieiro Neto, Geraldo Cividanes, Terezinha Branco, Roberto Félix, M. Rosário Rei, Fernando Nogueira, José |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Milhos transgénicos proteina Cry1Ab Spodoptera frugiperda Helicoverpa zea |
topic |
Milhos transgénicos proteina Cry1Ab Spodoptera frugiperda Helicoverpa zea |
description |
RESUMO: Procedeu-se à avaliação do nível de infestação e respectivos danos associados à presençadas lagartas Spodoptera frugiperda e Helicoverpa zea, em dois milhos híbridos geneticamentemodificados (OGM), Dekalb DKB390 e Agroceres AG8088, que expressam a proteína Cry1Ab. Foi estabelecido em blocos casualizados, com dois fatores (hibrido e gene cry1Ab), sendo utilizadascomo controles os mesmos híbridos sem a proteína Cry1Ab (NOGM). A concentração da proteína Cry1Ab foi determinada pela técnica ELISA em caules, folhas e grãos dos milhos OGM, previamentedesidratados por liofilização. A contabilização do número de lagartas de S. frugiperda e danos associados foi realizada aos 15, 22, 29, 36 e 42 dias após a semeadura, segundo uma escala com 5 níveis (0-ausência praga; 5-planta morta). A contabilização do número de lagartas de H. zeae danos associados foi realizada aos 57, 71, 78 e 85 dias após a semeadura, segundo uma escala com 4 níveis (0-ausência praga; 4- o inseto penetrou até o sabugo, não se aprofundando mais que 3 cm). O número de larvas foi contabilizado segundo dois níveis, menores ou iguais a 15mm e maiores de 15mm. Nenhuma aplicação inseticida foi realizada nos talhões com milhos OGM enquanto os talhões com milhos NOGM foram pulverizados com uma aplicação de deltametrina (2,8%) 42 dias após a semeadura. O nível de infestação e danos associados a S. frugiperda foram significativamente menores (p<0,05) nos milhos OGM em comparação com os milhos NOGM. Todavia, o número e danos associados a lagartas de S. frugiperda inferiores a 15 mm, foram superiores no milho OGM DKB390 quando comparado com o milho OGM AG8088. Não se verificaram diferenças no nível de infestação por lagartas-do-cartucho e danos associados entre milhos OGM e entre milhos NOGM. Em média, a concentração da proteína associada ao gene cry1Ab foi superior nas folhas e caules em comparação com a concentração presente nos grãos e, em média, superior no milho OGM AG8088 relativamente ao milho OGM DKB390. Não foram encontradas diferenças no nível de danos causados por lagartas de H. zea no milho AG8088 OGM e NOGM, após 71, 78 e 85 dias da semeadura. Conclui-se que embora os milhos OGM tenham sido eficientes na limitação das duas pragas, foram mais eficientes na limitação de S. frugiperda em comparação com H. zea resultado que estará associado à maior concentração da proteína nas folhas (8,062 ug/g de tecido fresco) e caules (5,626 ug/g de tecido fresco), em comparação com a existente no grão (0,372 ug/g de tecido fresco). Por sua vez, o teste ELISA foi eficiente na quantificação da proteína Cry1Ab em tecidos vegetais de milho. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-01-01T00:00:00Z 2014-01-28T15:36:44Z 2014-01-28 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10174/10192 http://hdl.handle.net/10174/10192 |
url |
http://hdl.handle.net/10174/10192 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Neto et al., 2013; B. Indústr.anim., N. Odessa,v.70, n.1, p.59-66, 2013 http://revistas.bvs-vet.org.br/bia/article/view/7054/7272 ICAAM geraldobalieiro@apta.sp.gov.br nd nd mrff@uevora.pt frei@uevora.pt nd 581 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Boletim da Indústria Animal |
publisher.none.fl_str_mv |
Boletim da Indústria Animal |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136525627162624 |