Inclusão e desenvolvimento. A face oculta da exclusão escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/9115 |
Resumo: | A exclusão escolar, que alimenta a exclusão social, assume ainda foros de verdadeira calamidade, quer a nível mundial, quer a nível nacional. Esta é a principal causa da marginalidade, do desemprego, da fome, da miséria, do roubo organizado e do crime violento. São milhões de cidadãos em grande parte improdutivos, que não pagam impostos e que sobrevivem ao abrigo dos sistemas sociais que todos pagamos. No nosso país, à excepção do ensino superior, o acesso à educação está assegurado, mas há ainda centenas de milhares de alunos que anualmente vêem interrompido o seu percurso, com enormes prejuízos financeiros e sociais que não aproveitam a ninguém. Existem várias formas de exclusão escolar que afectam ainda uma parte importante da população mundial: crianças, jovens e adultos que ainda não têm acesso à escola, alunos que a escola exclui e abandona precocemente, pessoas com necessidades educativas especiais, deficientes ou não, que a escola ainda não aprendeu a educar, e todas as crianças e jovens que são vítimas de um modelo de escola organizado para a exclusão sistemática de uma parte importante dos seus alunos. Para responder a este estado de calamidade e evitar os prejuízos incalculáveis, gerou-se um movimento mundial no sentido de garantir a educação a todos os cidadãos, sem excepção, criando condições de acesso nos países em vias de desenvolvimento, e concebendo novos modelos de educação e de escola, nos países desenvolvidos, capazes de educar todos sem excluir ninguém e sem deixar nenhum aluno para trás. Este movimento, rumo à inclusão, tem vindo a ser coordenado pela Organização das Nações Unidas e pelas suas Agências, com iniciativas e contribuições importantes de alguns países e com o compromisso assumido pela comunidade das nações. |
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Inclusão e desenvolvimento. A face oculta da exclusão escolarExclusãoInclusãoDimensões da exclusãoMarcos históricos da educação inclusivaExclusionInclusionDimensions of exclusionHistoric landmarks for inclusionA exclusão escolar, que alimenta a exclusão social, assume ainda foros de verdadeira calamidade, quer a nível mundial, quer a nível nacional. Esta é a principal causa da marginalidade, do desemprego, da fome, da miséria, do roubo organizado e do crime violento. São milhões de cidadãos em grande parte improdutivos, que não pagam impostos e que sobrevivem ao abrigo dos sistemas sociais que todos pagamos. No nosso país, à excepção do ensino superior, o acesso à educação está assegurado, mas há ainda centenas de milhares de alunos que anualmente vêem interrompido o seu percurso, com enormes prejuízos financeiros e sociais que não aproveitam a ninguém. Existem várias formas de exclusão escolar que afectam ainda uma parte importante da população mundial: crianças, jovens e adultos que ainda não têm acesso à escola, alunos que a escola exclui e abandona precocemente, pessoas com necessidades educativas especiais, deficientes ou não, que a escola ainda não aprendeu a educar, e todas as crianças e jovens que são vítimas de um modelo de escola organizado para a exclusão sistemática de uma parte importante dos seus alunos. Para responder a este estado de calamidade e evitar os prejuízos incalculáveis, gerou-se um movimento mundial no sentido de garantir a educação a todos os cidadãos, sem excepção, criando condições de acesso nos países em vias de desenvolvimento, e concebendo novos modelos de educação e de escola, nos países desenvolvidos, capazes de educar todos sem excluir ninguém e sem deixar nenhum aluno para trás. Este movimento, rumo à inclusão, tem vindo a ser coordenado pela Organização das Nações Unidas e pelas suas Agências, com iniciativas e contribuições importantes de alguns países e com o compromisso assumido pela comunidade das nações.The exclusion from school, the origin of social exclusion, has the dimension of a true world calamity, also assuming unacceptable proportions at a national level. The consequences are unemployment, hunger, misery, organized robbery and violent crime. Millions of unproductive citizens are paying no taxes and surviving under the protection of social systems that we all pay. In our country, with the exception of the higher education, access to school is guaranteed but we still have hundreds of thousands of pupils interrupting their school progression, with huge financial losses and social problems that do not benefit anyone. There are several ways throughout the world in which people can be excluded from school: children and adults are deprived of access to school, pupils are excluded early from school, people with special education needs (disabled or not) are excluded because the school has not learned to teach them, and all the students that are victims of a school model organized for the systematic exclusion of an important part of their pupils. A world movement has emerged trying to respond to this calamity and prevent the uncalculated losses. This movement aims to guarantee the education of all citizens, without exception, generating conditions to access school in the undeveloped countries and conceiving new education and school models in the developed communities, able to educate all without exclusion and leaving no child behind. This movement is being carried under the coordination of the United Nations Organization and their Agencies, with a significant contribution from some countries and the commitment of the community of nations.Universidade Católica PortuguesaVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaBaptista, José Afonso2012-09-14T14:11:27Z20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/9115porBAPTISTA, José Afonso - Inclusão e desenvolvimento. A face oculta da exclusão escolar. Gestão e Desenvolvimento. Viseu. ISSN 0872-556X. Nº 17-18 (2009-2010), p. 123-140.0872-556X10.7559/gestaoedesenvolvimento.2010.132info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-12T17:14:10Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/9115Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:08:14.392500Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A exclusão escolar, que alimenta a exclusão social, assume ainda foros de verdadeira calamidade, quer a nível mundial, quer a nível nacional. Esta é a principal causa da marginalidade, do desemprego, da fome, da miséria, do roubo organizado e do crime violento. São milhões de cidadãos em grande parte improdutivos, que não pagam impostos e que sobrevivem ao abrigo dos sistemas sociais que todos pagamos. No nosso país, à excepção do ensino superior, o acesso à educação está assegurado, mas há ainda centenas de milhares de alunos que anualmente vêem interrompido o seu percurso, com enormes prejuízos financeiros e sociais que não aproveitam a ninguém. Existem várias formas de exclusão escolar que afectam ainda uma parte importante da população mundial: crianças, jovens e adultos que ainda não têm acesso à escola, alunos que a escola exclui e abandona precocemente, pessoas com necessidades educativas especiais, deficientes ou não, que a escola ainda não aprendeu a educar, e todas as crianças e jovens que são vítimas de um modelo de escola organizado para a exclusão sistemática de uma parte importante dos seus alunos. Para responder a este estado de calamidade e evitar os prejuízos incalculáveis, gerou-se um movimento mundial no sentido de garantir a educação a todos os cidadãos, sem excepção, criando condições de acesso nos países em vias de desenvolvimento, e concebendo novos modelos de educação e de escola, nos países desenvolvidos, capazes de educar todos sem excluir ninguém e sem deixar nenhum aluno para trás. Este movimento, rumo à inclusão, tem vindo a ser coordenado pela Organização das Nações Unidas e pelas suas Agências, com iniciativas e contribuições importantes de alguns países e com o compromisso assumido pela comunidade das nações. |
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