Problemas de Segurança na Internet das Coisas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/5568 |
Resumo: | A massificação dos dispositivos, associados à Internet das Coisas (que teve a sua origem do termo em inglês Internet of things, ou IoT), levou a que assistíssemos a uma explosão neste segmento. Esta expansão, tem associado um crescimento económico, pelos diferentes setores a que está associado (Indústria, Transportes, Telecomunicações, etc.), na perspetiva da analítica do que é possível obter com estes dispositivos e, o que é possível fazer com esses dados, mas por outro lado, tem também subjacente uma componente de insegurança de elevada magnitude. A Internet das Coisas, engloba “coisas”, como sensores, atuadores e outros dispositivos, que quando são concebidos, os seus “criadores”, não tem em consideração as melhores práticas ao nível da segurança, no sentido de garantirem que estes dispositivos, são parte integrante da solução e não parte do problema. A presente dissertação tem como objetivo o desenvolvimento de um modelo, que tem em consideração a dificuldade atual com que as organizações se deparam, ao ponto de não entenderem em que fase de evolução se encontram, na jornada da Industria 4.0. Este modelo tem o foco na Indústria 4.0, pela relevância que esta representa ao nível da economia dos países, bem como o “peso” que esta tem, na vertente da Internet das Coisas. Para a elaboração deste modelo, foram feitas várias análises, aos modelos de arquitetura mais relevantes, que endereçam este setor, bem como a avaliação de diferentes modelos de maturidade. Este modelo vai permitir dotar as organizações no setor da indústria, com uma matriz de avaliação, que lhes vai anuir a adoção do modelo e integração dos seus resultados, na estratégia da organização. O modelo agrega na sua avaliação, três dos principais atores nesta mudança de digitalização do chão de fábrica, permitindo aos CxO (Administradores, executivos, diretores) atuarem com celeridade na realização da avaliação e, com isso tomarem as devidas medidas, emanadas pelo modelo. O resultado do modelo/simulador permitirá que, as organizações se possam tornar mais ágeis na resposta direta à concorrência, consigam ser céleres na tomada de decisão em termos do time-to-market, permitam focar a produção orientada ao cliente e também ajustar a produção, orientada à procura. Este modelo, tem em consideração as ameaças e vulnerabilidades que decorrem do fenómeno IoT aplicado à indústria pelo que, o modelo potencia a colaboração das tecnologias de operação com as tecnologias de informação, garantindo a implementação de uma solução, assente nas melhores práticas de segurança. Estas sinergias internas, vem permitir que a organização tenha economias de escala, resultando numa redução de custos de exploração e, num maior aumento da eficácia e da eficiência. |
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