Prevalência de dor em emergência pré-hospitalar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.19/1801 |
Resumo: | Enquadramento/fundamentação – A dor, além de fenómeno multidimensional, quando aguda, é sinal de alarme e salvaguarda da integridade física, devendo ser reconhecida e iniciado tratamento imediato, para evitar efeitos deletérios. Não se conhecem estudos, no âmbito da sua prevalência e controlo, em emergência pré-hospitalar, em Portugal. Objetivos gerais: Determinar a prevalência da dor nos utentes assistidos pelos meios de emergência pré hospitalar (EPH) diferenciados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), enviados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Coimbra, no mês de janeiro de 2012 e identificar fatores associados: à avaliação/não avaliação pelos profissionais, presença, intensidade da dor, às medidas implementadas e sua reavaliação; Metodologia: Realizado um estudo retrospetivo através da análise dos registos de utentes, após chamada para o número europeu de emergência – 112, assistidos pelos meios de EPH, que podem ser: Suporte Imediato de Vida (SIV), na Ambulância SIV, ou de Suporte Avançado de Vida (SAV), nas Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), e Helicóptero de Emergência Médica (HEM). Resultados: Das 1170 ativações analisadas, incluímos 553 utentes considerados capazes de autorrelato de dor. Esta foi avaliada em 338 e não encontrado registo em 215 utentes. A prevalência encontrada foi de 39,24%, maioritariamente ligeira, sendo intensa a máxima em 19,5 % das situações. Associados à avaliação da dor, estiveram o meio SIV, as situações de trauma e a doença médica de origem cardíaca. Não foi avaliada essencialmente quando não era queixa primária na ativação, quando meio ativado foi o SAV, nos casos de doença médica e tratando-se de causa não cardíaca. Associados à presença de dor, estiveram a idade inferior a 65 anos, a assistência pelo meio SIV, a doença médica e nesta, na de origem cardíaca. A dor esteve significativamente ausente em utentes com idades superiores ou iguais a 65 anos, assistidos pelo meio SIV, em que a dor estava presente na queixa primária, nas situações de doença médica, à exceção das de origem cardíaca. Associados à dor moderada a máxima estiveram as situações de trauma, a utilização de escala numérica, o uso de paracetamol e morfina; enquanto a ausência de dor ou ligeira se associaram à doença médica. Relativamente às medidas de controlo da dor, as farmacológicas estiveram associadas às queixas de origem cardíaca, enquanto as não farmacológicas ao uso de escala numérica. A reavaliação da dor teve associado o meio SIV e a administração de morfina. Conclusões: Encontrámos uma prevalência de dor de 39,24% e assimetrias na sua valorização e controlo, referentes ao tipo de ocorrência e ao meio de emergência, destacando-se a origem cardíaca na mais valorizada e o meio SIV na avaliação, presença e reavaliação de dor. Palavras Chave: emergência pré hospitalar, dor. |
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Prevalência de dor em emergência pré-hospitalarDorEnfermagem de emergênciaMedição da dorPapel do enfermeiroPrevalênciaServiços médicos de urgênciaTratamento de emergênciaUrgênciasEmergenciesEmergency medical servicesPain measurementEmergency nursingEmergency treatmentNurse's rolePainPrevalenceEnquadramento/fundamentação – A dor, além de fenómeno multidimensional, quando aguda, é sinal de alarme e salvaguarda da integridade física, devendo ser reconhecida e iniciado tratamento imediato, para evitar efeitos deletérios. Não se conhecem estudos, no âmbito da sua prevalência e controlo, em emergência pré-hospitalar, em Portugal. Objetivos gerais: Determinar a prevalência da dor nos utentes assistidos pelos meios de emergência pré hospitalar (EPH) diferenciados do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), enviados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Coimbra, no mês de janeiro de 2012 e identificar fatores associados: à avaliação/não avaliação pelos profissionais, presença, intensidade da dor, às medidas implementadas e sua reavaliação; Metodologia: Realizado um estudo retrospetivo através da análise dos registos de utentes, após chamada para o número europeu de emergência – 112, assistidos pelos meios de EPH, que podem ser: Suporte Imediato de Vida (SIV), na Ambulância SIV, ou de Suporte Avançado de Vida (SAV), nas Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), e Helicóptero de Emergência Médica (HEM). Resultados: Das 1170 ativações analisadas, incluímos 553 utentes considerados capazes de autorrelato de dor. Esta foi avaliada em 338 e não encontrado registo em 215 utentes. A prevalência encontrada foi de 39,24%, maioritariamente ligeira, sendo intensa a máxima em 19,5 % das situações. Associados à avaliação da dor, estiveram o meio SIV, as situações de trauma e a doença médica de origem cardíaca. Não foi avaliada essencialmente quando não era queixa primária na ativação, quando meio ativado foi o SAV, nos casos de doença médica e tratando-se de causa não cardíaca. Associados à presença de dor, estiveram a idade inferior a 65 anos, a assistência pelo meio SIV, a doença médica e nesta, na de origem cardíaca. A dor esteve significativamente ausente em utentes com idades superiores ou iguais a 65 anos, assistidos pelo meio SIV, em que a dor estava presente na queixa primária, nas situações de doença médica, à exceção das de origem cardíaca. Associados à dor moderada a máxima estiveram as situações de trauma, a utilização de escala numérica, o uso de paracetamol e morfina; enquanto a ausência de dor ou ligeira se associaram à doença médica. Relativamente às medidas de controlo da dor, as farmacológicas estiveram associadas às queixas de origem cardíaca, enquanto as não farmacológicas ao uso de escala numérica. A reavaliação da dor teve associado o meio SIV e a administração de morfina. Conclusões: Encontrámos uma prevalência de dor de 39,24% e assimetrias na sua valorização e controlo, referentes ao tipo de ocorrência e ao meio de emergência, destacando-se a origem cardíaca na mais valorizada e o meio SIV na avaliação, presença e reavaliação de dor. Palavras Chave: emergência pré hospitalar, dor.ABSTRACT Background – The pain, as a multidimensional phenomenon, when acute, is a warning and protector of the physical integrity, should be recognized and treatment initiated immediately to avoid deleterious effects. Are not known studies, of its prevalence and control, in emergency pre-hospital in Portugal. Objectives: To determine the prevalence of pain in clients assisted by means of pre-hospital emergency (EPH) differentiated from the National Institute of Medical Emergency (INEM), sent by the Guidance Center Emergency Patients (CODU) Coimbra, in the month of January 2012 and identify associated factors: evaluation / assessment by non professionals, presence, intensity of pain, the measures implemented and their revaluation; Methods: Conducted a retrospective study by analyzing the records of clients assisted by means of EPH INEM, in January 2012, (after call to the European emergency number 112). These media can be EPH teams: Immediate Life Support (SIV), the Ambulance SIV, or Advanced Life Support (ALS), the Vehicle and Emergency Medical Resuscitation (VMER), and Helicopter Emergency Medical (HEM). Results: Of the 1170 activations analyzed included 553 users deemed capable of self-reported pain. Of these, pain was evaluated in 338 and found no record in 215 patients. The prevalence was 39.24%, corresponding to 217 cases, mostly mild, and intense maximum in 19.5% of cases. Associated with pain assessment was the middle SIV, situations of trauma and medical cardiac disease. The pain was not evaluated primarily when the pain was not the primary complaint activation, through the SAV was enabled, in cases of medical illness and treat yourself to noncardiac causes. Associated with the presence of pain, the age was less than 65 years, through assistance by SIV in these medical illnesses and, in cardiac origin. Pain was significantly absent in users aged greater than or equal to 65 years, assisted by half SIV in which the pain was present in the primary complaint in situations of medical illness, with the exception of cardiac origin. Pain associated with moderate to maximum were trauma situations, use of a numerical scale, the use of paracetamol and morphine while mild or no pain was associated with medical illness. For measures of pain control, the pharmacological been associated with complaints of cardiac origin, while the use of non-pharmacological numerical scale. Reassessment of pain was associated with the middle SIV and morphine. Conclusions: We found a prevalence of 39.24% of pain and asymmetries in their recovery and control for the type of occurrence and means of emergency, especially in the cardiac valued and SIV through the assessment, reassessment and presence of pain. Keywords: prehospital emergency, pain.Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de ViseuRepositório Científico do Instituto Politécnico de ViseuFerreira, Lénia Aldina RodriguesDias, António Madureira, orient.2013-10-04T16:07:17Z20132013-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.19/1801porinfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-01-16T15:25:05Zoai:repositorio.ipv.pt:10400.19/1801Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:41:06.405057Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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