Roça Porto Alegre: Uma proposta de requalificação centrada na comunidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/27833 |
Resumo: | As “roças”, empresas agrícolas construídas aquando da colonização portuguesa desde meados do séc. XIX até meados do séc. XX em São Tomé e Príncipe, marcaram a história e impulsionaram o desenvolvimento das ilhas. Isoladas entre si por objetivos económicos, no passado foram espaços de grande produção agrícola e de desigualdade social. Atualmente caídas no oblívio, devido a problemas socioeconómicos e políticos, as roças poderiam representar um dos motores de desenvolvimento económico e territorial. Focando nos valores de inclusão e justiça social e pontando nos recursos existentes, apresenta-se uma proposta de requalificação na roça Porto Alegre, no sul da ilha de São Tomé. A roça Porto Alegre, apresenta elementos típicos das roças como o terreiro, e os blocos de habitações de trabalhadores europeus e de trabalhadores (sanzalas). Habitada por uma grande comunidade de santomenses, é atualmente num estado avançado de degradação. Esta proposta de projeto incide sobre a habitação, o comércio, a cultura e o ecoturismo. Devido à carência infraestrutural, são propostos sistemas de recolha de água, de saneamento básico e produção elétrica. A habitação foi pensada para satisfazer as necessidades locais, ponderadamente e adequadas a cada família. O comércio é explorado num conjunto, integrando a marca existente “Porto Alegre”, os pequenos comerciantes e os produtores/pescadores locais. O autodesenvolvimento económico local foi reforçado pela reabilitação do núcleo das sanzalas, oferecendo um modelo desenhado pela (e com a) comunidade. Por último, prevê-se reabilitar do edifício histórico mais relevante, com o intuito de sediar o já existente centro cultural comunitário. |
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