Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Nélson António Freitas
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1346
Resumo: Nos últimos anos tem crescido o interesse pela descoberta de novos compostos antioxidantes, a partir de fontes naturais, aplicáveis quer na indústria alimentar como na medicina preventiva. Neste trabalho foi estudada a capacidade antioxidante de extractos de dez plantas medicinais Angolanas em diferentes solventes orgânicos (Hymenodictyon floribundum, Parinari pumila, Tinnea antiscorbutica, Eragrostis viscosa, Xylopia odoratissima, Peucedanum angolense, Boscia microphylla, Adenodolichos huillensis, Cassia occidentalis e Rhus kirkii). A capacidade antioxidante foi avaliada por quatro métodos in vitro (ABTS, DPPH, TBA e Valor peróxido). A concentração de compostos fenólicos totais nos extractos foi determinada pelo método de Folin- Ciocalteau. Os compostos fenólicos totais variam entre 40,63mg/g extracto ± 0,00 para a Eragrostis viscosa em diclorometano e 549,27mg/g extracto ± 0,01 para a Parinari pumila aquoso. A percentagem mais elevada de inibição de radicais livres de DPPH, quando em comparação com uma solução de Trolox na mesma concentração dos extractos (69,79 % ± 0,43), foi observada no extracto de Parinari pumila em metanol com um valor de 36,19 % ± 0,21. Para o método de ABTS, o valor mais alto de TEAC e de percentagem de inibição, foi observado para o extracto de Hymenodictyon floribundum em acetato de etilo, respectivamente com o valor de 3,24 mM Trolox/g extracto ± 0,52 e 5,71 % ± 0,52. No teste de TBA, os extractos de Parinari pumila e Hymenodictyon floribundum são alguns dos que se mostraram menos eficazes na prevenção da oxidação do ácido linoleico, embora onze dos extractos tenham apresentado uma capacidade antioxidante equivalente à do BHA. Relativamente ao valor peróxido, o extracto com melhor capacidade em diminuir a oxidação ao longo dos oitos dias, foi o de Adenodolichos huillensis folhas aquoso, com um valor de 37,47meq / g extracto ± 0,20. Uma vez que a composição química dos diferentes extractos não é conhecida, será necessário isolar e purificar os diferentes compostos químicos presentes nos extractos.
id RCAP_275771976b08445f20d1bb092aaede48
oai_identifier_str oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1346
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanasPlantas medicinais - AntioxidantesRadicais livresAntioxidantesAntioxidantes - Métodos de avaliaçãoCompostos fenólicosDomínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia QuímicaNos últimos anos tem crescido o interesse pela descoberta de novos compostos antioxidantes, a partir de fontes naturais, aplicáveis quer na indústria alimentar como na medicina preventiva. Neste trabalho foi estudada a capacidade antioxidante de extractos de dez plantas medicinais Angolanas em diferentes solventes orgânicos (Hymenodictyon floribundum, Parinari pumila, Tinnea antiscorbutica, Eragrostis viscosa, Xylopia odoratissima, Peucedanum angolense, Boscia microphylla, Adenodolichos huillensis, Cassia occidentalis e Rhus kirkii). A capacidade antioxidante foi avaliada por quatro métodos in vitro (ABTS, DPPH, TBA e Valor peróxido). A concentração de compostos fenólicos totais nos extractos foi determinada pelo método de Folin- Ciocalteau. Os compostos fenólicos totais variam entre 40,63mg/g extracto ± 0,00 para a Eragrostis viscosa em diclorometano e 549,27mg/g extracto ± 0,01 para a Parinari pumila aquoso. A percentagem mais elevada de inibição de radicais livres de DPPH, quando em comparação com uma solução de Trolox na mesma concentração dos extractos (69,79 % ± 0,43), foi observada no extracto de Parinari pumila em metanol com um valor de 36,19 % ± 0,21. Para o método de ABTS, o valor mais alto de TEAC e de percentagem de inibição, foi observado para o extracto de Hymenodictyon floribundum em acetato de etilo, respectivamente com o valor de 3,24 mM Trolox/g extracto ± 0,52 e 5,71 % ± 0,52. No teste de TBA, os extractos de Parinari pumila e Hymenodictyon floribundum são alguns dos que se mostraram menos eficazes na prevenção da oxidação do ácido linoleico, embora onze dos extractos tenham apresentado uma capacidade antioxidante equivalente à do BHA. Relativamente ao valor peróxido, o extracto com melhor capacidade em diminuir a oxidação ao longo dos oitos dias, foi o de Adenodolichos huillensis folhas aquoso, com um valor de 37,47meq / g extracto ± 0,20. Uma vez que a composição química dos diferentes extractos não é conhecida, será necessário isolar e purificar os diferentes compostos químicos presentes nos extractos.In recent years there has been growing interest in the discovery of new antioxidant compounds from natural sources, apply whether the food industry and in preventive medicine. In this work the antioxidant capacity of extracts of ten medicinal plants from Angola in different organic solvents (Hymenodictyon floribundum, Parinari pumila, Tinnea antiscorbutica, Eragrostis viscosa, Xylopia odoratissima, Peucedanum angolense, Boscia microphylla, Adenodolichos huillensis, Cassia occidentalis e Rhus kirkii), was studied. The antioxidant capacity was evaluated by four in vitro methods (ABTS, DPPH, TBA and Peroxide value). The concentration of total phenolic compounds in the extracts was determined by Folin-Ciocalteau method. The total phenolic compounds ranging from 40,63 mg / g extract ± 0,00 for Eragrostis viscosa in dichloromethane and 549,27 mg / g extract ± 0,01 for Parinari pumila aqueous. The highest percentage of inhibition of DPPH free radicals, when compared with a solution of Trolox in the same concentration of extracts (69,79 % ± 0,43), was observed in the extract of Parinari pumila in methanol with a value of 36,19 % ± 0,21. For the method of ABTS, the highest value of TEAC and percentage of inhibition was observed for the extract Hymenodictyon floribundum in ethyl acetate, respectively with a value of 3,24 mM Trolox / g extract ± 0,52 and 5,71% ± 0,52. In the test of TBA, the extracts of Parinari pumila and Hymenodictyon floribundum are among those who were less effective in preventing the oxidation of linoleic acid, although eleven of extracts have an antioxidant capacity equivalent to that of BHA. For the peroxide value, the extract with better ability in reduce oxidation during the eight days, was Adenodolichos huillensis leaves aqueous, with a value of 37,47meq / g extract ± 019. Since the chemical composition of different extracts is not known, it is necessary to isolate and purify the different chemical compounds present in the extracts.Universidade da Beira InteriorMendonça, António José Geraldes deMendonça, Dina Isabel Malheiros Dinis deuBibliorumFernandes, Nélson António Freitas20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1346porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:55Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1346Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:12.455185Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
title Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
spellingShingle Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
Fernandes, Nélson António Freitas
Plantas medicinais - Antioxidantes
Radicais livres
Antioxidantes
Antioxidantes - Métodos de avaliação
Compostos fenólicos
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia Química
title_short Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
title_full Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
title_fullStr Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
title_full_unstemmed Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
title_sort Actividade antioxidante de plantas medicinais angolanas
author Fernandes, Nélson António Freitas
author_facet Fernandes, Nélson António Freitas
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mendonça, António José Geraldes de
Mendonça, Dina Isabel Malheiros Dinis de
uBibliorum
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernandes, Nélson António Freitas
dc.subject.por.fl_str_mv Plantas medicinais - Antioxidantes
Radicais livres
Antioxidantes
Antioxidantes - Métodos de avaliação
Compostos fenólicos
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia Química
topic Plantas medicinais - Antioxidantes
Radicais livres
Antioxidantes
Antioxidantes - Métodos de avaliação
Compostos fenólicos
Domínio/Área Científica::Engenharia e Tecnologia::Engenharia Química
description Nos últimos anos tem crescido o interesse pela descoberta de novos compostos antioxidantes, a partir de fontes naturais, aplicáveis quer na indústria alimentar como na medicina preventiva. Neste trabalho foi estudada a capacidade antioxidante de extractos de dez plantas medicinais Angolanas em diferentes solventes orgânicos (Hymenodictyon floribundum, Parinari pumila, Tinnea antiscorbutica, Eragrostis viscosa, Xylopia odoratissima, Peucedanum angolense, Boscia microphylla, Adenodolichos huillensis, Cassia occidentalis e Rhus kirkii). A capacidade antioxidante foi avaliada por quatro métodos in vitro (ABTS, DPPH, TBA e Valor peróxido). A concentração de compostos fenólicos totais nos extractos foi determinada pelo método de Folin- Ciocalteau. Os compostos fenólicos totais variam entre 40,63mg/g extracto ± 0,00 para a Eragrostis viscosa em diclorometano e 549,27mg/g extracto ± 0,01 para a Parinari pumila aquoso. A percentagem mais elevada de inibição de radicais livres de DPPH, quando em comparação com uma solução de Trolox na mesma concentração dos extractos (69,79 % ± 0,43), foi observada no extracto de Parinari pumila em metanol com um valor de 36,19 % ± 0,21. Para o método de ABTS, o valor mais alto de TEAC e de percentagem de inibição, foi observado para o extracto de Hymenodictyon floribundum em acetato de etilo, respectivamente com o valor de 3,24 mM Trolox/g extracto ± 0,52 e 5,71 % ± 0,52. No teste de TBA, os extractos de Parinari pumila e Hymenodictyon floribundum são alguns dos que se mostraram menos eficazes na prevenção da oxidação do ácido linoleico, embora onze dos extractos tenham apresentado uma capacidade antioxidante equivalente à do BHA. Relativamente ao valor peróxido, o extracto com melhor capacidade em diminuir a oxidação ao longo dos oitos dias, foi o de Adenodolichos huillensis folhas aquoso, com um valor de 37,47meq / g extracto ± 0,20. Uma vez que a composição química dos diferentes extractos não é conhecida, será necessário isolar e purificar os diferentes compostos químicos presentes nos extractos.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010
2010-01-01T00:00:00Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.6/1346
url http://hdl.handle.net/10400.6/1346
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade da Beira Interior
publisher.none.fl_str_mv Universidade da Beira Interior
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799136331768528896