Vivências dos médicos de família na abordagem do tema morte com doentes em fim de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Ana Sofia Santiago
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/9274
Resumo: A Comunicação com o doente terminal é fundamental. Em Portugal esta área permanece pouco explorada em termos de investigação, nomeadamente no que concerne a Comunicação sobre a Morte e o Morrer com doentes terminais por parte dos médicos de família. O objectivo deste trabalho é explorar as vivências dos médicos de família portugueses na abordagem do tema Morte com doentes em fim de vida. O método usado para colheita de dados neste estudo foi a entrevista semi-estruturada. Foram realizadas 9 entrevistas com médicos de família portugueses incluídos na amostra por bola de neve. A análise da informação permitiu identificar duas categorias, o Doente Terminal e o Médico de Família. Todos os entrevistados identificaram nas suas entrevistas alguma característica individual (160 unidades de registo) e relativamente ao doente terminal (86 unidades de registo) que influencia o seu comportamento; estas unidades de registo distribuíram-se por várias subcategorias de acordo com as semelhanças encontradas na informação obtida em cada entrevista. Da investigação realizada saliento: os médicos de família entrevistados dificilmente abordam o tema Morte com os seus doentes terminais; as vivências dos médicos de família são condicionadas por receios e percepções baseadas nos seus próprios conceitos pessoais e falta de preparação nesta área, o que dificulta a abordagem deste tema e por cada doente individualmente; a dificuldade que os entrevistados apresentam na área da Comunicação, principalmente do tema Morte.
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