Comorbilidades cardiometabólicas da obesidade: a prevalência é diferente conforme a idade de início da obesidade?

• Autor(a) principal: Ramoa, Sara Maria Sousa Baptista
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/13547
• topic: Comorbidades Cardiometabólicas; Início da Obesidade; Obesidade no Adulto; Obesidade Pediátrica; Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde::Medicina

A elevada prevalência da obesidade e das suas consequências são um mau e expectável resultado do ambiente obesogénico atual, dado que o seu início é cada vez mais precoce e as suas consequências são, ainda hoje, um grave problema. Também se sabe que começa a ser pouco rigoroso falar em obesidade, mas sim em obesidades, dadas as diferenças que se verificam a nível da idade de início, género, patogénese, grau, morfológicas, gravidade das comorbidades, bem como da resposta às diferentes terapêuticas. De facto, o alto índice de massa corporal (IMC) é identificado como um fator de risco para um conjunto crescente de doenças crónicas, incluindo doenças cardiovasculares, a diabetes mellitus, a doença renal crónica, diversas neoplasias e uma série de distúrbios musculoesqueléticos. Deste modo, face a esta multiplicidade de diferenças entre as várias formas de obesidade, o objetivo desta revisão narrativa, com base em artigos científicos publicados na atualidade, é comparar a frequência e a gravidade das comorbidades cardiometabólicas da obesidade que se manifestam na idade adulta, conforme a idade em que surgiu a obesidade. Perante a análise feita da literatura existente, que mais se adequava ao tema proposto, foi decidido restringir o foco do estudo em consequências cardiometabólicas específicas, como a doença arterial coronária, a hipertensão, a dislipidemia e a diabetes mellitus tipo 2.