Intervenção urbana na Mouraria: o que faz falta

• Autor(a) principal: Matos, M.
• Data de Publicação: 2014
• Outros Autores: Perestrelo, M., Velez, A.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: https://ciencia.iscte-iul.pt/public/pub/id/26880; http://hdl.handle.net/10071/10875
• topic: Mouraria; Moradores; Intervenção urbana; Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria

Apresentação dos principais resultados de um inquérito por questionário aplicado à população da Mouraria no âmbito da avaliação externa do Programa de Desenvolvimento Comunitário da Mouraria (PDCM). Ao contrário de outras intervenções já havidas na cidade de Lisboa e também na Mouraria, o PDCM assume-se como forma inovadora de intervenção urbana fazendo dela participar a população e as organizações do território. A participação da população e das organizações do território é uma condição do sucesso da intervenção na medida em que este sucesso assenta, simultaneamente, na aprendizagem que o programa proporciona aos diferentes interventores e nas mudanças que são induzidas no território e traduzidas em práticas inovadoras que possam subsistir para além do período de vigência do programa. Um primeiro nível de participação da população é o da percepção dos problemas que afectam o território e o do reconhecimento, ou não, da bondade da intervenção no sentido da resolução desses problemas. Assim, o primeiro objectivo do questionário aplicado é o de captar a percepção que os habitantes da Mouraria têm sobre as mudanças ocorridas no bairro desde o início da intervenção, nas suas componentes material – obras no espaço público – e imaterial – intervenção para resolução de problemas socio-urbanos previamente identificados pelos promotores do PDCM. Para além da percepção da mudança – houve ou não mudanças e quais – pretendeu-se ainda conhecer a avaliação que os habitantes fazem dessas mudanças – positivas ou negativas – assim como as suas perspectivas face a intervenções futuras para solucionar problemas não resolvidos.