Ixodídeos nos Açores e Madeira: sua importância como vetores

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Carla Sofia Pereira da
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/54396
Resumo: Tese de mestrado, Biologia Humana e Ambiente , 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências
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spelling Ixodídeos nos Açores e Madeira: sua importância como vetoresRhipicephalus sanguineusIxodes spp.mtCOIpatógenosIlha da MadeiraAçoresTeses de mestrado - 2022Departamento de Biologia AnimalTese de mestrado, Biologia Humana e Ambiente , 2022, Universidade de Lisboa, Faculdade de CiênciasOs ixodídeos, conhecidos por carraças, são artrópodes que se alimentam exclusivamente de sangue. Distribuem-se por todos os continentes, ocupam diversos habitats e são parasitas de hospedeiros vertebrados, entre eles os humanos. As espécies da família Ixodidae são as mais relevantes em saúde pública, pois atuam como vetores de bactérias, protozoários, helmintes e vírus, alguns deles com potencial zoonótico. As patologias causadas por estes agentes são responsáveis por morbilidade e mortalidade em animais de estimação, gado e humanos. Este trabalho pretende contribuir com informação atualizada sobre os ixodídeos em animais de companhia (cão e gato) e patógenos a eles associados, que circulam, atualmente, nos arquipélagos dos Açores e Madeira. Os espécimes foram identificados morfologicamente, sendo alguns confirmados molecularmente através de uma região do DNA mitocondrial (Mitochondrial cytochrome c oxidase subunit I). A presença de organismos dos grupos Babesia/Theileria, Rickettsia, Anaplasma/Ehrlichia, Babesia/Hepatozoon e Borrelia burgdorferi s.l. foi avaliada com recurso a marcadores moleculares específicos por qPCR. Nos Açores, observaram-se Rhipicephalus sanguineus, Ixodes hexagonus e Ixodes ventalloi, sendo esta última, assinalada pela primeira vez neste arquipélago. Na Madeira, registaram-se Ixodes ricinus e Rhipicephalus sanguineus. Todos os patógenos pesquisados ocorreram nas duas áreas em estudo, não se tendo verificado diferenças significativas nas prevalências entre arquipélagos, com exceção de Bo. burgdorferi s.l., que apresentou maior prevalência na Madeira associada ao principal vetor de transmissão, I. ricinus. Os nossos resultados são relevantes para apoiar as autoridades de saúde na elaboração de planos de monitorização e mitigação de eventuais surtos. Considerando que as alterações climáticas globais podem induzir a emergência de doenças transmitidas por vetores, são necessários mais estudos sobre as carraças presentes em outros hospedeiros e qual o seu papel na transmissão de patógenos.Dias, Deodália Maria Antunes, 1952-Rosa, FernandaRepositório da Universidade de LisboaSilva, Carla Sofia Pereira da2023-05-22T00:32:04Z202220222022-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/54396porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T17:00:46Zoai:repositorio.ul.pt:10451/54396Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:05:14.759014Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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