O valor da circularidade para os consumidores portugueses. O caso das embalagens alimentares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Joana Prino
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.8/7802
Resumo: A cultura global das embalagens descartáveis gerou um problema drástico de desperdício de embalagens, que exige melhorias urgentes por via de uma transição para a economia circular. Para superar a questão premente das embalagens plásticas, devem ser criadas alternativas mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente. Neste sentido, e de forma a saber qual o valor da circularidade para os consumidores portugueses, no caso particular das embalagens alimentares, esta dissertação tem como principais objetivos aferir qual a sua disponibilidade a pagar por embalagens agroalimentares sustentáveis e por frutos a granel, evitando assim a utilização de embalagens de uso único. Para o efeito, foi aplicado um inquérito por questionário online, no qual foram incluídos dois tratamentos experimentais: um para avaliar a disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis, com e sem a disponibilização de informações sobre os materiais que constituem as embalagens e os seus impactos no ambiente e outro para avaliar a disponibilidade a pagar por frutos a granel. Os resultados mostram que a disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis é, em média, de 0,29€. A disponibilização de informação adicional influencia de forma positiva a disponibilidade a pagar por embalagens mais sustentáveis. A compra de produtos frescos a granel é a preferida dos consumidores, mas a maioria não se considera disponível para pagar um prémio pela aquisição dos mesmos. Apesar de os consumidores apresentarem níveis de preocupação ambientais elevados, só adotam alguns comportamentos circulares e estes, não influenciam a sua disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis. Os resultados obtidos revelam que o sexo, a idade e a situação financeira não têm efeitos sobre a disponibilidade para pagar por embalagens sustentáveis.
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