O Homem vale, sobretudo, pela educação que possui: Revisitando a primeira reforma republicana do ensino infantil, primário e normal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Adão, Áurea
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Silva, Carlos Manique da, Pintassilgo, Joaquim
Tipo de documento: Livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/6383
Resumo: Este e-book reúne as comunicações apresentadas no Colóquio “O Homem vale, sobretudo, pela educação que possui. Revisitando a primeira reforma republicana do ensino infantil, primário e normal”, que ocorreu no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, no dia 1 de abril de 2011. O encontro, organizado pela área de História e Psicologia de Educação do referido Instituto, teve como principal objetivo refletir sobre o conteúdo e o sentido do reformismo educativo republicano ao evocar a publicação de um dos seus mais prestigiados alicerces legais: o decreto com a data de 29 de março de 1911, cujo preâmbulo abre, justamente, com o lema “O Homem vale, sobretudo, pela educação que possui”. A publicação – que tem pois como pano de fundo a Reforma de 1911 – abre com um estudo de Justino Magalhães, no qual o autor elenca o que considera ser um conjunto de princípios estruturais e fundantes da chamada “educação republicana”. Os demais textos focam-se num conjunto de intenções / medidas caras ao ideário republicano: a descentralização municipalista do ensino, analisada por Áurea Adão; o projeto de formação de professores durante a República, abordado por Maria João Mogarro; a experiência das escolas primárias superiores, dada a conhecer, na referência do contexto sintrense, por Carlos Manique da Silva; sem esquecer a temática da inovação pedagógica, tomando como exemplo o “ensino intuitivo”, explorada por Joaquim Pintassilgo. Por fim, Feliciano Veiga articula o presente dos direitos humanos entre os jovens escolares com o passado do reformismo republicano, que os teria eventualmente subjacentes. Mesmo reconhecendo o caráter tendencialmente utópico da Reforma de 1911, os reformistas republicanos deixaram um importante legado que faz parte do nosso património pedagógico. Num certo sentido, foi essa ousadia (a de não renunciar à produção de ideias inovadoras) que se procurou atualizar ao revisitar o texto legal de 29 de março de 1911.
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