Apneia obstrutiva do sono e enfarte agudo do miocárdio
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.6/1422 |
Resumo: | A Apneia Obstrutiva do Sono é definida pela coexistência de sonolência diurna excessiva e, por pelo menos, cinco episódios de obstrução respiratória por hora de sono. É um distúrbio causador de significativa morbidade e mortalidade em todo o mundo, influenciado quer por fatores inerentes ao próprio individuo quer ambientais. O objetivo desta investigação é estudar a prevalência do Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em doentes diagnosticados com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e, analisar a sua gravidade, assim como, investigar fatores associados como a idade, género, obesidade, perímetro cervical, hábitos tabágicos e sonolência diurna. Para o efeito selecionou-se uma amostra de 150 doentes, diagnosticados com EAM no período de tempo compreendido entre 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2011. Procedeu-se à análise retrospetiva dos processos dos doentes, de forma a identificar aqueles que já tinham realizado o estudo do sono. Aqueles que ainda não tinham realizado o estudo e que aceitaram participar na investigação, foram submetidos a polissonografia ou poligrafia. Obteve-se assim uma amostra final de 23 pacientes. O critério de inclusão utilizado no estudo foi doentes com EAM diagnosticado e seguidos no Hospital Sousa Martins. Foram excluídos doentes com diagnóstico de apneia central, acidente vascular cerebral, doenças neuromusculares, síndrome de Down, malformações craniofaciais, toxicodependentes e pacientes que não tenham possibilidade de realizar o estudo do sono. Os resultados evidenciam uma prevalência de 82,61% de SAOS em doentes diagnosticados com EAM; em 56,52% desses indivíduos o SAOS foi classificado como grave. Em 57% da amostra obteve-se um índice de massa corporal (IMC)> 30, tornando-o um fator de risco independente no desenvolvimento deste tipo de patologia. As outras variáveis consideradas não obtiveram significância estatística, pelo que não foram consideradas fatores determinantes no desenvolvimento de SAOS. |
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Apneia obstrutiva do sono e enfarte agudo do miocárdioUm estudo de relação entre patologiasApneia obstrutiva do sonoApneia obstrutiva do sono - Enfarte agudo do miocárdioPolissonografiaSono - Estudo poligráficoA Apneia Obstrutiva do Sono é definida pela coexistência de sonolência diurna excessiva e, por pelo menos, cinco episódios de obstrução respiratória por hora de sono. É um distúrbio causador de significativa morbidade e mortalidade em todo o mundo, influenciado quer por fatores inerentes ao próprio individuo quer ambientais. O objetivo desta investigação é estudar a prevalência do Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em doentes diagnosticados com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e, analisar a sua gravidade, assim como, investigar fatores associados como a idade, género, obesidade, perímetro cervical, hábitos tabágicos e sonolência diurna. Para o efeito selecionou-se uma amostra de 150 doentes, diagnosticados com EAM no período de tempo compreendido entre 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2011. Procedeu-se à análise retrospetiva dos processos dos doentes, de forma a identificar aqueles que já tinham realizado o estudo do sono. Aqueles que ainda não tinham realizado o estudo e que aceitaram participar na investigação, foram submetidos a polissonografia ou poligrafia. Obteve-se assim uma amostra final de 23 pacientes. O critério de inclusão utilizado no estudo foi doentes com EAM diagnosticado e seguidos no Hospital Sousa Martins. Foram excluídos doentes com diagnóstico de apneia central, acidente vascular cerebral, doenças neuromusculares, síndrome de Down, malformações craniofaciais, toxicodependentes e pacientes que não tenham possibilidade de realizar o estudo do sono. Os resultados evidenciam uma prevalência de 82,61% de SAOS em doentes diagnosticados com EAM; em 56,52% desses indivíduos o SAOS foi classificado como grave. Em 57% da amostra obteve-se um índice de massa corporal (IMC)> 30, tornando-o um fator de risco independente no desenvolvimento deste tipo de patologia. As outras variáveis consideradas não obtiveram significância estatística, pelo que não foram consideradas fatores determinantes no desenvolvimento de SAOS.The Obstructive Sleep Apnea is defined by the coexistence of excessive daytime sleepiness, and at least five episodes of obstructed breathing per hour of sleep. It is a disorder that causes significant morbidity and mortality worldwide, both influenced by factors inherent to the individual and environmental ones. The goal of this research is to study the prevalence of Obstructive Sleep Apnea Syndrome (OSAS) in patients diagnosed with Acute Myocardial Infarction (AMI) and analyze its severity, as well as investigate associated factors such as age, gender, obesity, neck circumference, smoking habits and daytime sleepiness. For this purpose, there was selected a sample of 150 patients diagnosed with AMI from the 1 st January to the 31st December of 2011. Patients’ files were analyzed to identify those who had gone through performed the sleep study. Patients who had not been examined this way and, who agreed to participate in the study, underwent polysomnography and polygraphy examination. Thus there was obtained a final sample of 23 patients. The inclusion criteria used in the study were patients diagnosed with AMI and followed up at Hospital Sousa Martins. Patients diagnosed with central apnea, stroke, neuromuscular diseases, Down syndrome, craniofacial malformations, drug addicts and patients who are unable to go through the sleep study were excluded. The results show a 82,61% prevalence of OSAS in patients diagnosed with AMI. In 56,52% of these individuals in the OSAS was classified as severe. In 57% of the sample was obtained a body mass index (BMI)> 30, making it an independent risk factor in the development of this pathology. Other variables considered did not obtain statistical significance and therefore were not considered determining factors in the development of OSAS.Universidade da Beira InteriorSilva, José Manuel Paulo dauBibliorumTavares, Maria João Marelo2013-10-16T16:04:40Z2013-052013-05-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/1422porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-12-15T09:36:58Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/1422Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T00:43:14.528299Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Apneia Obstrutiva do Sono é definida pela coexistência de sonolência diurna excessiva e, por pelo menos, cinco episódios de obstrução respiratória por hora de sono. É um distúrbio causador de significativa morbidade e mortalidade em todo o mundo, influenciado quer por fatores inerentes ao próprio individuo quer ambientais. O objetivo desta investigação é estudar a prevalência do Síndrome de Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em doentes diagnosticados com Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) e, analisar a sua gravidade, assim como, investigar fatores associados como a idade, género, obesidade, perímetro cervical, hábitos tabágicos e sonolência diurna. Para o efeito selecionou-se uma amostra de 150 doentes, diagnosticados com EAM no período de tempo compreendido entre 1 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2011. Procedeu-se à análise retrospetiva dos processos dos doentes, de forma a identificar aqueles que já tinham realizado o estudo do sono. Aqueles que ainda não tinham realizado o estudo e que aceitaram participar na investigação, foram submetidos a polissonografia ou poligrafia. Obteve-se assim uma amostra final de 23 pacientes. O critério de inclusão utilizado no estudo foi doentes com EAM diagnosticado e seguidos no Hospital Sousa Martins. Foram excluídos doentes com diagnóstico de apneia central, acidente vascular cerebral, doenças neuromusculares, síndrome de Down, malformações craniofaciais, toxicodependentes e pacientes que não tenham possibilidade de realizar o estudo do sono. Os resultados evidenciam uma prevalência de 82,61% de SAOS em doentes diagnosticados com EAM; em 56,52% desses indivíduos o SAOS foi classificado como grave. Em 57% da amostra obteve-se um índice de massa corporal (IMC)> 30, tornando-o um fator de risco independente no desenvolvimento deste tipo de patologia. As outras variáveis consideradas não obtiveram significância estatística, pelo que não foram consideradas fatores determinantes no desenvolvimento de SAOS. |
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