A virada pós-colonial: experiências, trauma e sensibilidades transfronteiriças
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2182-74352020000300005 |
Resumo: | Neste artigo postulo a virada pós-colonial como um movimento que não se limita ao debate epistemológico nem à construção estética do texto. Argumento que seu diferencial está na centralidade que dá ao que chamo conhecimento-testemunho mediante a experiência de um trauma coletivo: o colonialismo-racismo. Assim, suas categorias são formuladas a partir de outros lugares de fala, que são, sobretudo, lugares de afetos . No diálogo com a virada afetiva , explano acerca das trajetórias icônicas de Frantz Fanon e Edward Said, evidenciando as experiências do exílio, da diáspora e da hibridez que configuram, nos termos de Raymond Williams, a especial estrutura de sentimentos a impregnar tais produções intelectuais. O retorno aos autores fundantes do pós-colonial permite, portanto, extrair provocações que promovem a vitalidade da virada pós-colonial, corroborando a sua atualidade. |
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