A percepção dos utentes das farmácias face aos cuidados farmacêuticos: duas realidades em análise

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Viamonte, Ana Cristina Alves Esteves Ferreira
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/4948
Resumo: Os cuidados farmacêuticos e o modelo de gestão adoptado pela farmácia cognitiva, integrada e empenhada na promoção da saúde comunitária, devem servir de premissa à organização farmácia, promovendo a satisfação de todos os seus utilizadores e a valorização da classe profissional altamente especializada. A maioria das farmácias ainda não abraçou o novo paradigma de modelo de negócio cognitivo, e reage apenas a estímulos de ordem económica. Assim, e de modo a percepcionar qual a visão que os utentes detêm sobre as farmácias que promovem a dispensa e aconselhamento num serviço de acompanhamento, e sobre as que não proporcionam esse tipo de cuidados, foi desenhado este projecto de investigação, onde se contrapõem as duas realidades. Para tal, foi determinado que cada utente se pronunciaria sobre os dois tipos de farmácias, sendo aplicados dois questionários idênticos, um relativo às farmácias privadas, e outro respeitante às farmácias militares, sobre uma amostra de 164 indivíduos. Este grupo foi escolhido por apresentar procedimentos e normas instituídos no sentido da prestação de cuidados farmacêuticos, por oposição ao grupo das farmácias privadas. A percepção da satisfação foi estatisticamente diferente nos dois grupos, tendo sido superior perante as farmácias militares, evidenciando a valorização dos cuidados farmacêuticos prestados. As dimensões em estudo foram designadas por "Gestão da Terapêutica" e "Esclarecimento Agradável". Em comparação com estudos anteriores, realizados sobre um grupo de farmácias indiferenciadas, o presente estudo não aporta uma evolução na satisfação dos consumidores, podendo levantar questões acerca da falta de inovação no sector. Embora não constituindo um padrão estabelecido, o grupo das farmácias militares deve, contudo, servir de referência para a farmácia cognitiva, valorizada pelos utentes e com repercussões ao nível dos cuidados de saúde primários.
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