Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Daniela Macedo Abreu
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/8791
Resumo: A presente investigação é constituída por 35 pessoas (91.4% do género feminino), com uma média de 51.00 anos de idade, com diagnóstico clínico de dor crónica e tem como finalidade caracterizar os participantes a nível sócio-demográfico e clínico, avaliar através de uma análise exploratória o funcionamento familiar quanto à adaptabilidade e coesão familiar dos doentes, considerando o Modelo Circumplexo e, por fim, identificar que factores promovem maior nível de adaptabilidade, de coesão familiar e um tipo de família mais funcional. Para tal foram aplicados o “Questionário Sócio-demográfico e Clínico” e a “Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES II) (Alfa de Cronbach=.80)”. No que diz respeito à análise exploratória, concluiu-se que a maioria da amostra apresenta uma adaptabilidade familiar rígida (adaptabilidade extremamente baixa), uma coesão familiar desmembrada (coesão extremamente baixa), o que promove um tipo de família extremo, traduzindo um fraco funcionamento familiar. Foi possível verificar ainda, através do Mann Witney Test e do Kruskal-Wallis Test, que os doentes que caracterizam a dor como uma sensação corporal de corte apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=-2.099; p=.038), pessoas com um nível de escolaridade elevado possuem maior coesão familiar (x2=9.479; p=.009) e, por fim, pessoas cuja relação conjugal não se modificou devido à presença de dor crónica num dos cônjugues apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=8.37; p=.039) e um tipo de família mais funcional (x2=8.009; p=.046).
id RCAP_29c2bcf05acbf311ec455890925f381f
oai_identifier_str oai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8791
network_acronym_str RCAP
network_name_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository_id_str 7160
spelling Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiarDor crónicaAdaptabilidade familiarCoesão familiarChronic painFamily adaptabilityFamily cohesionDomínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da SaúdeA presente investigação é constituída por 35 pessoas (91.4% do género feminino), com uma média de 51.00 anos de idade, com diagnóstico clínico de dor crónica e tem como finalidade caracterizar os participantes a nível sócio-demográfico e clínico, avaliar através de uma análise exploratória o funcionamento familiar quanto à adaptabilidade e coesão familiar dos doentes, considerando o Modelo Circumplexo e, por fim, identificar que factores promovem maior nível de adaptabilidade, de coesão familiar e um tipo de família mais funcional. Para tal foram aplicados o “Questionário Sócio-demográfico e Clínico” e a “Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES II) (Alfa de Cronbach=.80)”. No que diz respeito à análise exploratória, concluiu-se que a maioria da amostra apresenta uma adaptabilidade familiar rígida (adaptabilidade extremamente baixa), uma coesão familiar desmembrada (coesão extremamente baixa), o que promove um tipo de família extremo, traduzindo um fraco funcionamento familiar. Foi possível verificar ainda, através do Mann Witney Test e do Kruskal-Wallis Test, que os doentes que caracterizam a dor como uma sensação corporal de corte apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=-2.099; p=.038), pessoas com um nível de escolaridade elevado possuem maior coesão familiar (x2=9.479; p=.009) e, por fim, pessoas cuja relação conjugal não se modificou devido à presença de dor crónica num dos cônjugues apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=8.37; p=.039) e um tipo de família mais funcional (x2=8.009; p=.046).This research consists of 35 people (91.4% were female) with a mean age 51.00 years diagnosed with chronic pain and its purpose is to characterize the participants socio-demographic and clinically, to evaluate throughout an exploratory analysis, the family function concerning their adaptability and cohesion, considering the Circumplex Model and, finally, to identify what factors cause a higher level of adaptability, family cohesion and a more functional family. To this end, the "Questionnaire Socio-demographic and Clinical" and the "Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES II)” have been applied (Cronbach Alph= .80). Concerning the exploratory analysis, it was concluded that most of the sample present a rigid family adaptability (extremely low adaptability), a dismembered family cohesion (cohesion extremely low), which causes an extreme type of family, reflecting into a weak family functionality. It was also verify, by Mann Witney Test and Kruskal-Wallis Test, that the patients who characterized the pain as a bodily sensation of cutting present a higher family adaptability (x2=-2.099; p=.038), people with a high level of education have higher family cohesion (x2=9.479; p=.009) and, finally, people with a marital relationship didn’t modify due to the presence of chronic pain of the spouses present higher family adaptability (x2=8.37; p=.039) and a more functional type of family (x2=8.009; p=.046).Costa, EleonoraVeritati - Repositório Institucional da Universidade Católica PortuguesaFernandes, Daniela Macedo Abreu2012-08-01T09:33:10Z2011-04-2720112011-04-27T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.14/8791TID:201677164porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-26T01:40:41Zoai:repositorio.ucp.pt:10400.14/8791Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T18:07:58.104352Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
dc.title.none.fl_str_mv Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
title Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
spellingShingle Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
Fernandes, Daniela Macedo Abreu
Dor crónica
Adaptabilidade familiar
Coesão familiar
Chronic pain
Family adaptability
Family cohesion
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
title_short Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
title_full Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
title_fullStr Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
title_full_unstemmed Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
title_sort Dor crónica : adaptabilidade e coesão familiar
author Fernandes, Daniela Macedo Abreu
author_facet Fernandes, Daniela Macedo Abreu
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Costa, Eleonora
Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa
dc.contributor.author.fl_str_mv Fernandes, Daniela Macedo Abreu
dc.subject.por.fl_str_mv Dor crónica
Adaptabilidade familiar
Coesão familiar
Chronic pain
Family adaptability
Family cohesion
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
topic Dor crónica
Adaptabilidade familiar
Coesão familiar
Chronic pain
Family adaptability
Family cohesion
Domínio/Área Científica::Ciências Médicas::Ciências da Saúde
description A presente investigação é constituída por 35 pessoas (91.4% do género feminino), com uma média de 51.00 anos de idade, com diagnóstico clínico de dor crónica e tem como finalidade caracterizar os participantes a nível sócio-demográfico e clínico, avaliar através de uma análise exploratória o funcionamento familiar quanto à adaptabilidade e coesão familiar dos doentes, considerando o Modelo Circumplexo e, por fim, identificar que factores promovem maior nível de adaptabilidade, de coesão familiar e um tipo de família mais funcional. Para tal foram aplicados o “Questionário Sócio-demográfico e Clínico” e a “Escala de Avaliação da Adaptabilidade e Coesão Familiar (FACES II) (Alfa de Cronbach=.80)”. No que diz respeito à análise exploratória, concluiu-se que a maioria da amostra apresenta uma adaptabilidade familiar rígida (adaptabilidade extremamente baixa), uma coesão familiar desmembrada (coesão extremamente baixa), o que promove um tipo de família extremo, traduzindo um fraco funcionamento familiar. Foi possível verificar ainda, através do Mann Witney Test e do Kruskal-Wallis Test, que os doentes que caracterizam a dor como uma sensação corporal de corte apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=-2.099; p=.038), pessoas com um nível de escolaridade elevado possuem maior coesão familiar (x2=9.479; p=.009) e, por fim, pessoas cuja relação conjugal não se modificou devido à presença de dor crónica num dos cônjugues apresentam maior adaptabilidade familiar (x2=8.37; p=.039) e um tipo de família mais funcional (x2=8.009; p=.046).
publishDate 2011
dc.date.none.fl_str_mv 2011-04-27
2011
2011-04-27T00:00:00Z
2012-08-01T09:33:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10400.14/8791
TID:201677164
url http://hdl.handle.net/10400.14/8791
identifier_str_mv TID:201677164
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron:RCAAP
instname_str Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
instacron_str RCAAP
institution RCAAP
reponame_str Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
collection Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
repository.name.fl_str_mv Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799131749715804160