Percepção das desigualdades na saúde e no ambiente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/3931 |
Resumo: | Pessoas de diferentes grupos socioeconómicos experimentam diferenças no nível da saúde e do ambiente como resultado do seu status socioeconómico. Mais ainda, a literatura revela que apesar de pessoas de classe socioeconómica mais desfavorecida possuírem condições de saúde mais precárias e serem as maiores vítimas de condições de degradação ambiental, não percepcionam esta realidade. Neste sentido, este estudo pretende analisar até que ponto as pessoas têm consciência desta relação entre a estrutura de classes sociais e as desigualdades na saúde e no ambiente. Pretende-se deste modo replicar o estudo realizado por Macintyre, McKay e Ellaway (2004) sobre desigualdades na saúde, que mostrou que as pessoas de classes mais baixas são as que têm menos consciência destas desigualdades. Este estudo procurou ainda alargar o estudo da percepção das desigualdades às questões ambientais. Ambiciona-se também identificar algumas implicações que estas percepções podem ter na prática (e.g., levantamento e divulgação de dados sobre desigualdade na saúde e no ambiente). A investigação teve por base um questionário realizado por Lima (2006) adaptado do estudo de Macintyre et al. (2004) sobre desigualdade na saúde, sendo acrescentadas algumas questões relacionadas ao ambiente. O questionário foi respondido por 307 participantes da cidade do Porto. Ao contrário do que era esperado, as pessoas não percepcionaram as desigualdades existentes na saúde e no ambiente entre as diferentes classes socioeconómicas. |
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