Infraestrutura verde integrada na envolvente edificada como elemento de regeneração urbana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santiago, Pedro
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Blanca Giménez, Vicente
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/7788
Resumo: A cidade é a maior invenção do ser humano, representa a capacidade que este tem de construir o seu próprio habitat, o seu próprio ecossistema, de manipular o meio para criar a suas próprias condições. É o elemento polarizador da sua evolução, o seu próprio ambiente, resultado da vontade humana, do seu estado enquanto civilização, reflexo da sua capacidade tecnológica e da sua vontade e capacidade. Reflexo da sua cultura, espelha o que de melhor conseguimos fazer. Frequentemente representa também um foco de problemas para o seu bem-estar físico e psicológico. Constitui um sistema que adquire a sua própria vontade e independência, gerando problemas imprevisíveis em várias ocasiões. O tecido de edifícios e canais que a constituem, os sistemas construtivos utilizados na sua construção, apresentam diversas características que contribuem para fenómenos que o ser humano não consegue antecipar e que se convertem em compromissos para a sua qualidade de vida, comprometendo o seu objetivo primordial. Neste artigo serão estudados dois fenómenos urbanos negativos que consistem na ilha de calor urbana e na qualidade do ar. Como forma de mitigar estes dois problemas, recorreremos à envolvente do edifício, a sua pele, como elemento simultaneamente atenuador e catalizador a partir de soluções que integrem vegetação na sua composição.
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