Bloqueio TAP Oblíquo Subcostal em Recém-Nascido Submetido a Piloromiotomia: Um Relato de Caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto-Coelho, Adelaide Stott Howorth
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Carvalho, Inês, Galveias, Inês, Trindade, Hugo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.25751/rspa.18716
Resumo: A estenose hipertrófica do piloro é a causa cirúrgica mais frequente de vómitos do recém-nascido. Apesar da piloromiotomia ser um procedimento cirúrgico simples, de rápida recuperação e que cursa maioritariamente com dor ligeira a moderada, a analgesia intra e pós-operatória envolve a administração de opióides sistémicos e/ou a realização de técnicas regionais. No entanto, todas têm limitações nesta faixa etária. O bloqueio plano transverso abdominal (TAP) por abordagem oblíqua subcostal permite fornecer analgesia para o abdómen superior, sendo considerada uma alternativa válida à analgesia epidural para cirurgia abdominal supra-umbilical.Apesar de não fornecer analgesia visceral desempenha um papel valioso como componente de uma abordagem analgésica multimodal, tendo já demonstrado reduzir as doses totais de analgésicos opióides e melhorar os scores de dor. Relatos sobre a realização do bloqueio TAP por abordagem oblíqua subcostal em doentes pediátricos são escassos, especialmente em recém-nascidos, razão pela qual os autores consideram pertinente o caso apresentado.
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spelling Bloqueio TAP Oblíquo Subcostal em Recém-Nascido Submetido a Piloromiotomia: Um Relato de CasoBloqueio TAP Oblíquo Subcostal em Recém-Nascido Submetido a Piloromiotomia: Um Relato de CasoCaso ClínicoA estenose hipertrófica do piloro é a causa cirúrgica mais frequente de vómitos do recém-nascido. Apesar da piloromiotomia ser um procedimento cirúrgico simples, de rápida recuperação e que cursa maioritariamente com dor ligeira a moderada, a analgesia intra e pós-operatória envolve a administração de opióides sistémicos e/ou a realização de técnicas regionais. No entanto, todas têm limitações nesta faixa etária. O bloqueio plano transverso abdominal (TAP) por abordagem oblíqua subcostal permite fornecer analgesia para o abdómen superior, sendo considerada uma alternativa válida à analgesia epidural para cirurgia abdominal supra-umbilical.Apesar de não fornecer analgesia visceral desempenha um papel valioso como componente de uma abordagem analgésica multimodal, tendo já demonstrado reduzir as doses totais de analgésicos opióides e melhorar os scores de dor. Relatos sobre a realização do bloqueio TAP por abordagem oblíqua subcostal em doentes pediátricos são escassos, especialmente em recém-nascidos, razão pela qual os autores consideram pertinente o caso apresentado.Abdominal surgery for congenital malformation is a common procedure in the neonatal period. Intra and postoperative analgesia usually involves the administration of systemic opioids and/or regional techniques such as surgical wound infiltration or epidural block. However all these techniques have specific problems in the neonatal period. Oblique subcostal transversus abdominis plane block provides analgesia for the upper abdomen and is regarded as a valid alternative to epidural analgesia for supraumbilical abdominal surgery. Although TAP block does not provide visceral analgesia, it plays a valuable role as a component of a multimodal analgesic approach. It has already been shown to reduce the total dose of opioids and to improve pain scores. Oblique subcostal TAP block reports in pediatric patients are scarce, especially in newborns, and for this reason the authors believe this case-report is relevant.Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2019-12-28T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.18716por0871-6099Pinto-Coelho, Adelaide Stott HoworthCarvalho, InêsGalveias, InêsTrindade, Hugoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T15:34:49Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/18716Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:16.670058Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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