Bebidas energéticas: Qual a realidade na adolescência?
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25754/pjp.2017.7634 |
Resumo: | Introdução: Nos últimos anos, tem-se verificado um aumento progressivo do consumo de bebidas energéticas (BE) nos adolescentes. No entanto, o seu consumo na população pediátrica não está recomendado. É objetivo do estudo caracterizar o padrão de consumo de BE nos adolescentes e avaliar o seu grau de conhecimento sobre este tipo de bebidas. Métodos: Aplicação de um inquérito a adolescentes a frequentar o ensino secundário. Definiu-se consumidor de BE aquele que consumiu pelo menos uma BE no último ano. Resultados: Incluídos 704 adolescentes, com idades entre 14 e 20 anos, 57% do sexo feminino. Admitiram ser consumidores de BE 63% da amostra, principalmente o sexo masculino. A maioria do consumo ocorreu ao fim de semana à noite, em bares/discotecas e, em menor percentagem, na prática desportiva. Obter mais energia e melhorar o desempenho físico foram os motivos de consumo mais apontados pelo sexo masculino. Mais de metade dos consumidores não referiu qualquer efeito após a sua ingestão. O consumo de outras substâncias (álcool, tabaco, drogas ilícitas) foi significativamente superior nos consumidores de BE, tendo-se verificado que 59% consomem BE com álcool, sobretudo para melhorar o sabor das bebidas alcoólicas. Os adolescentes não consumidores de BE apresentaram um maior conhecimento quanto aos malefícios do consumo, sendo as irregularidades do batimento cardíaco o mais mencionado. Conclusões: Detetou-se uma elevada ingestão de BE nos adolescentes, isolada ou associada ao álcool. Pelos seus potenciais efeitos adversos, é essencial aumentar a consciencialização sobre os riscos e implementar medidas de prevenção. |
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