Impulsionamento das Micro, Pequenas e Médias Empresas de Turismo em Angola: diagnóstico do sector e consequências da Pandemia COVID 19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: António, Ilídio Manuel
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/40498
Resumo: Após o fim da guerra civil em 2002, e até 2014 a economia angolana destacou se a nível mundial pelo seu crescimento, contudo, o mesmo foi suportado maioritariamente pela exportação de petróleo. Com a queda do preço do petróleo e a diminuição das receitas da exportação em 2014 o país mergulhou numa grave crise económica e cambial. Como forma de diversificar a economia e reduzir a dependência das importações, o executivo criou planos de desenvolvimento para apoiar as micro, pequenas e médias empresas. Neste esforço um dos sectores considerados estratégicos foi o turismo pelo que procurámos compreender em que medida a falta de uma política angolana assertiva, de apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) de turismo, restringe um maior desenvolvimento deste sector empresarial e conhecer os principais fatores responsáveis pelo fraco desempenho empresarial do sector das MPME de turismo em Angola. Recorrendo a bibliografia diversa, promovemos um estudo descritivo, com uma abordagem mista, sendo a componente qualitativa, suportada em entrevistas a entidades e personalidades do sector, e a componente quantitativa suportada em estatísticas e em inquérito por questionário a MPME de turismo a operar em Angola. De acordo com os resultados obtidos confirmamos as potencialidades turísticas de Angola e identificamos um conjunto de constrangimentos através do estudo da cadeia de valor do sector. Em termos de medidas de apoio à recuperação do sector, as mesmas são praticamente inexistentes em termos reais, com exceção da possibilidade de extensão de prazos para pagamento de impostos. A maioria das medidas aprovadas, obriga a um conjunto de requisitos, nomeadamente, a não existência de dívidas fiscais e à segurança social, imposição que exclui um número muito elevado de empresa do sector. Conferimos existir um amplo consenso sobre gestão inadequada das autoridades no âmbito da Pandemia Covid 19 e que maioritariamente as MPME de turismo registaram impactos negativos. Igualmente, aferimos que as medidas de apoio ao sector são insuficientes para a recuperação e que a falta de uma política angolana assertiva de apoio efetivo às MPME de Turismo, tem condicionado o empreendedorismo e o crescimento do sector.
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