Cibersegurança, literária e resiliência digital dos idosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.12207/4871 |
Resumo: | Quando o sociólogo espanhol Castells (2003) definiu a internet como o tecido das nossas vidas estava a prever que, um dia, a hierarquia das necessidades humanas de Maslow (1943) ia ser redesenhada com uma base piramidal assente nas prioridades de bateria e wifi. O ciberespaço apresenta oportunidades mas encerra em si mesmo ameaças e riscos. Nessa dimensão o ser humano projeta as suas diversas facetas, materializando uma relação espacial bidimensional: uma sociedade física e uma segunda realidade onde parte dos seus utilizadores alimenta uma second life, espelhando aquilo que são os seus sonhos, mas também as suas frustrações sociais, profissionais e emocionais. Não é possível, por isso, conceber o ciberespaço imune a realidades como a difamação, o bullying, o stalking, a burlas, ataques a sistemas, a divulgação de material pornográfico, pedofilia, violação de propriedade intelectual, entre outros comportamentos desviantes. O crime convive com o Homem desde que este existe e suscita no seu espírito uma profunda inquietação. Na linha de pensamento de Agra (Kuhn e Agra, 2010) quem, desde o político ao cidadão comum, não traz à flor da sua palavra a preocupação com o crime? O crime também faz parte do tecido da nossa sociedade. A geografia do medo ultrapassou os limites das zonas urbanas sensíveis, das ruas, dos portões das escolas e estendeu-se ao interior dos lares, das instituições e das empresas. A incerteza e o risco são fatores latentes e a ciberinsegurança é potenciada quanto menos esclarecidos forem os operadores no ciberespaço. |
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