Empoderamento de comunidades rurais como prática de revitalização de aldeias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Herminia Julia de Castro Fernandes
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Costa, Ana Alexandra Vilela Marta Rio, Cristovão, Artur Fernando Arede Correia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/10080
Resumo: De um modo geral, os territórios rurais em Portugal, sobretudo os do interior, têm vindo a perder população, o que origina uma crescente desvitalização da economia e o declínio social, num processo em espiral com consequências negativas para a coesão do território e o desenvolvimento global do país. O projeto ASAS, de âmbito nacional, focou-se na intervenção em aldeias rurais isoladas, com base numa estratégia integrada de diversificação da economia e de criação de emprego local, através da valorização dos recursos endógenos do território, da participação comunitária e da cooperação interterritorial. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro dinamizou este projeto na região Norte de Portugal. Numa primeira fase, foram identificadas e caraterizadas oito aldeias, cujos processos de desenvolvimento registam práticas comunitárias ativas e diferenciadas, potencialmente sustentáveis e transferíveis para outros contextos. Posteriormente, foram selecionadas as aldeias de Provesende (Sabrosa) e Santa Leocádia de Geraz do Lima (Viana do Castelo), para uma análise SWOT, mais aprofundada com as comunidades, que mobilizou a participação ativa dos residentes e agentes institucionais. Dos resultados, destaca-se, como denominador comum, a importância de conhecer experiências exteriores e de envolver a população local para atingir níveis de cumplicidade, adesão e comprometimento. São precisos mais contactos com a população, é preciso animar o território, mas faltam agentes ativos e dinamizadores, que promovam mais consensos, que ajudem a ultrapassar obstáculos, a alargar os horizontes e que liderem os processos em determinados momentos. É fundamental a avaliação das práticas e a promoção da reflexividade, envolvendo as comunidades.
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