Etiologia e sensibilidade bacteriana em infecções do tracto urinário
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10362/104495 |
Resumo: | RESUMO - Introdução: As infecções do tracto urinário (ITU) são muito prevalentes no Ser Humano, ocupando o segundo lugar, logo a seguir às infecções respiratórias. Os principais microrganismos envolvidos têm-se mantido relativamente constantes, ao longo dos tempos, sendo o seu tratamento, em muitos casos, realizado empiricamente, recorrendo-se a antibióticos que, à partida, serão de espectro alargado e conseguirão debelar a infecção. Objectivo: O objectivo fundamental deste trabalho, foi o de conhecer o comportamento das estirpes mais prevalentes que provocam infecções do tracto urinário e avaliar se se manifesta alguma evolução das suas resistências aos antibióticos, em dois períodos temporais distintos. Material e métodos: O estudo, retrospectivo, foi realizado na Unidade Local de Saúde da Guarda, recorrendo-se a 200 uroculturas com resultado positivo, metade do ano 2002 e as restantes do ano 2007. Todas as urinas foram semeadas em gelose de CLED. A identificação e o seu respectivo antibiograma foram realizados no sistema VITEK 2 (bioMérieux). Resultados: De entre os principais resultados destaca-se que a estirpe mais prevalente no ano de 2002 foi E. coli constituindo 64% das estirpes identificadas, seguida da S. marcescens com 16% e da K. pneumoniae com 14%. Em relação ao ano de 2007, predominou novamente a E. coli com 66% das infecções urinárias, seguida da P. aeruginosa com 14%. Quanto ao comportamento face aos antibióticos das estirpes mais prevalentes, verificamos que ocorreu um aumento de sensibilidade da Escherichia coli face à amoxicilina (68,8% em 2002 para 93,9% em 2007), face à ampicilina (56,3% em 2002 para 75,8% em 2007) e à cefalotina (84,4% em 2002 para 93,9% em 2007). Apenas aumentou a sua resistência face ao trimetoprim, sendo que no ano 2002 apresentava uma resistência de 18,8% e no 2007 este valor passou a 24,2%. A Klebsiella pneumoniae aumentou a sua capacidade de resistência à amoxicilina (0% no ano 2002 para 75% no ano 2007), tornou-se completamente resistente à ampicilina e diminui a sua sensibilidade à cefalotina (85,7% em 2002 e apenas 25% em 2007). Aumentou ainda a sua resistência à pefloxacina, uma vez que em 2002 todas as estirpes foram sensíveis e em 2007 apenas 25% apresentaram sensibilidade perante este antibiótico. Em relação ao trimetoprim verificou-se também um acentuado aumento de resistência por parte desta bactéria, sendo que em 2002 apenas 28,6% das estirpes de Klebsiella pneumoniae eram resistentes, ao passo que em 2007 este número passou para 75%. Apenas aumentou a sua susceptibilidade à netilmicina, passando de uma sensibilidade de 85,7% em 2002 para 100% em 2007. Discussão: A partir dos resultados podemos constatar que a Escherichia coli não alterou muito o seu comportamento face aos antibióticos testados, aumentando mesmo a sua sensibilidade em alguns casos. Já em relação à Klebsiella pneumoniae, há uma clara diminuição da sua sensibilidade face à maioria dos antibióticos testados. Conclusão: Claramente sugere-se a necessidade de estudar a prevalência das principais bactérias implicadas nas infecções urinárias, assim como a sua susceptibilidade aos antibióticos. |
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Etiologia e sensibilidade bacteriana em infecções do tracto urinárioEtiology and bacterial susceptibility to urinary tract infectionsITUDiagnóstico ITUEpidemiologia ITUPatogenia ITUTratamento ITUPrevenção ITUDiagnostic ITUEpidemiology ITUPathogenic ITUTreatment ITUPrevention ITURESUMO - Introdução: As infecções do tracto urinário (ITU) são muito prevalentes no Ser Humano, ocupando o segundo lugar, logo a seguir às infecções respiratórias. Os principais microrganismos envolvidos têm-se mantido relativamente constantes, ao longo dos tempos, sendo o seu tratamento, em muitos casos, realizado empiricamente, recorrendo-se a antibióticos que, à partida, serão de espectro alargado e conseguirão debelar a infecção. Objectivo: O objectivo fundamental deste trabalho, foi o de conhecer o comportamento das estirpes mais prevalentes que provocam infecções do tracto urinário e avaliar se se manifesta alguma evolução das suas resistências aos antibióticos, em dois períodos temporais distintos. Material e métodos: O estudo, retrospectivo, foi realizado na Unidade Local de Saúde da Guarda, recorrendo-se a 200 uroculturas com resultado positivo, metade do ano 2002 e as restantes do ano 2007. Todas as urinas foram semeadas em gelose de CLED. A identificação e o seu respectivo antibiograma foram realizados no sistema VITEK 2 (bioMérieux). Resultados: De entre os principais resultados destaca-se que a estirpe mais prevalente no ano de 2002 foi E. coli constituindo 64% das estirpes identificadas, seguida da S. marcescens com 16% e da K. pneumoniae com 14%. Em relação ao ano de 2007, predominou novamente a E. coli com 66% das infecções urinárias, seguida da P. aeruginosa com 14%. Quanto ao comportamento face aos antibióticos das estirpes mais prevalentes, verificamos que ocorreu um aumento de sensibilidade da Escherichia coli face à amoxicilina (68,8% em 2002 para 93,9% em 2007), face à ampicilina (56,3% em 2002 para 75,8% em 2007) e à cefalotina (84,4% em 2002 para 93,9% em 2007). Apenas aumentou a sua resistência face ao trimetoprim, sendo que no ano 2002 apresentava uma resistência de 18,8% e no 2007 este valor passou a 24,2%. A Klebsiella pneumoniae aumentou a sua capacidade de resistência à amoxicilina (0% no ano 2002 para 75% no ano 2007), tornou-se completamente resistente à ampicilina e diminui a sua sensibilidade à cefalotina (85,7% em 2002 e apenas 25% em 2007). Aumentou ainda a sua resistência à pefloxacina, uma vez que em 2002 todas as estirpes foram sensíveis e em 2007 apenas 25% apresentaram sensibilidade perante este antibiótico. Em relação ao trimetoprim verificou-se também um acentuado aumento de resistência por parte desta bactéria, sendo que em 2002 apenas 28,6% das estirpes de Klebsiella pneumoniae eram resistentes, ao passo que em 2007 este número passou para 75%. Apenas aumentou a sua susceptibilidade à netilmicina, passando de uma sensibilidade de 85,7% em 2002 para 100% em 2007. Discussão: A partir dos resultados podemos constatar que a Escherichia coli não alterou muito o seu comportamento face aos antibióticos testados, aumentando mesmo a sua sensibilidade em alguns casos. Já em relação à Klebsiella pneumoniae, há uma clara diminuição da sua sensibilidade face à maioria dos antibióticos testados. Conclusão: Claramente sugere-se a necessidade de estudar a prevalência das principais bactérias implicadas nas infecções urinárias, assim como a sua susceptibilidade aos antibióticos.ABSTRACT - Introduction: Urinary tract infections (UTI) are very prevalent in Humans immediately following respiratory infections. The main microorganisms involved have remained relatively constant over time, and their treatment, in many cases, has been done empirically, making use of antibiotics that, in principle, are supposed to have an extended-spectrum and are able to eradicate the infection. Objective: The main objective of this work was to understand the behaviour of the most prevalent strains that cause urinary tract infections and assess if we can discern some trends in their resistance to antibiotics during two different time periods. Material and methods: The retrospective study was carried out at Local Health Unit (Guarda), involving the use of 200 cultures with a positive result, for half of the year 2002 and for the rest of the year 2007. All urine samples were plated on agar CLED. The identification and their respective antibiotic were performed at VITEK 2 system (bioMérieux). Results: The main results suggested that the most prevalent strain in 2002 was E. coli constituting 64% of the strains identified, followed by S. marcescens with 16% and K. pneumoniae with 14%. For the year 2007, E. coli prevailed again with 66% of urinary infections, followed by P. aeruginosa with 14%. As far as the behavior of more prevalent strains towards antibiotics is concerned we found that there was an increased sensitivity of Escherichia coli compared to amoxicillin (68.8% in 2002 to 93.9% in 2007), compared to ampicillin (56.3% in 2002 to 75.8% in 2007) and to cephalothin (84.4% in 2002 to 93.9% in 2007). It only increased its resistance to trimethoprim, in 2002 it had a resistance of 18.8% and this number rose to 24.2% in 2007. Klebsiella pneumoniae has increased its capacity of resistance to amoxicillin (0% in 2002 to 75% in 2007), became completely resistant to ampicillin and reduced its sensitivity to cephalothin (85.7% in 2002 and only 25% in 2007). They also increased their resistance to pefloxacin, since in 2002 all strains were sensitive and in 2007 only 25% showed sensitivity to this antibiotic. For trimethoprim there was also a sharp increase of resistance to this bacterium: in 2002 only 28.6% of Klebsiella pneumoniae strains were resistant while in 2007 this figure rose to 75%. Klebsiella pneumoniae only increased its susceptibility to netilmicin, from a sensitivity of 85.7% in 2002 to 100% in 2007. Discussion: From the results we can see that Escherichia coli did not change its performance towards the antibiotics tested, even increasing its sensitivity in some cases. In relation to Klebsiella pneumoniae, there is a clear decrease in their sensitivity to most antibiotics tested. Conclusion: It is necessary to know the prevalence of the main bacteria that infect the urinary tract in order to continue empirical treatments with antibiotics.Universidade Nova de Lisboa, Escola Nacional de Saúde PúblicaRUNRodrigues, Francisco José BarbasBarroso, Ana Paula Dias2020-09-22T11:07:58Z2011-072011-07-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/104495porRodrigues, Francisco José Barbas; Barroso, Ana Paula Dias - Etiologia e sensibilidade bacteriana em infecções do tracto urinário = Etiology and bacterial susceptibility to urinary tract infections. Revista Portuguesa de Saúde Pública. ISSN 0870-9025. Vol. 29, Nº 2 (Julho/Dezembro 2011), p. 123-1310870-9025info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T04:50:00Zoai:run.unl.pt:10362/104495Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:40:15.083703Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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RESUMO - Introdução: As infecções do tracto urinário (ITU) são muito prevalentes no Ser Humano, ocupando o segundo lugar, logo a seguir às infecções respiratórias. Os principais microrganismos envolvidos têm-se mantido relativamente constantes, ao longo dos tempos, sendo o seu tratamento, em muitos casos, realizado empiricamente, recorrendo-se a antibióticos que, à partida, serão de espectro alargado e conseguirão debelar a infecção. Objectivo: O objectivo fundamental deste trabalho, foi o de conhecer o comportamento das estirpes mais prevalentes que provocam infecções do tracto urinário e avaliar se se manifesta alguma evolução das suas resistências aos antibióticos, em dois períodos temporais distintos. Material e métodos: O estudo, retrospectivo, foi realizado na Unidade Local de Saúde da Guarda, recorrendo-se a 200 uroculturas com resultado positivo, metade do ano 2002 e as restantes do ano 2007. Todas as urinas foram semeadas em gelose de CLED. A identificação e o seu respectivo antibiograma foram realizados no sistema VITEK 2 (bioMérieux). Resultados: De entre os principais resultados destaca-se que a estirpe mais prevalente no ano de 2002 foi E. coli constituindo 64% das estirpes identificadas, seguida da S. marcescens com 16% e da K. pneumoniae com 14%. Em relação ao ano de 2007, predominou novamente a E. coli com 66% das infecções urinárias, seguida da P. aeruginosa com 14%. Quanto ao comportamento face aos antibióticos das estirpes mais prevalentes, verificamos que ocorreu um aumento de sensibilidade da Escherichia coli face à amoxicilina (68,8% em 2002 para 93,9% em 2007), face à ampicilina (56,3% em 2002 para 75,8% em 2007) e à cefalotina (84,4% em 2002 para 93,9% em 2007). Apenas aumentou a sua resistência face ao trimetoprim, sendo que no ano 2002 apresentava uma resistência de 18,8% e no 2007 este valor passou a 24,2%. A Klebsiella pneumoniae aumentou a sua capacidade de resistência à amoxicilina (0% no ano 2002 para 75% no ano 2007), tornou-se completamente resistente à ampicilina e diminui a sua sensibilidade à cefalotina (85,7% em 2002 e apenas 25% em 2007). Aumentou ainda a sua resistência à pefloxacina, uma vez que em 2002 todas as estirpes foram sensíveis e em 2007 apenas 25% apresentaram sensibilidade perante este antibiótico. Em relação ao trimetoprim verificou-se também um acentuado aumento de resistência por parte desta bactéria, sendo que em 2002 apenas 28,6% das estirpes de Klebsiella pneumoniae eram resistentes, ao passo que em 2007 este número passou para 75%. Apenas aumentou a sua susceptibilidade à netilmicina, passando de uma sensibilidade de 85,7% em 2002 para 100% em 2007. Discussão: A partir dos resultados podemos constatar que a Escherichia coli não alterou muito o seu comportamento face aos antibióticos testados, aumentando mesmo a sua sensibilidade em alguns casos. Já em relação à Klebsiella pneumoniae, há uma clara diminuição da sua sensibilidade face à maioria dos antibióticos testados. Conclusão: Claramente sugere-se a necessidade de estudar a prevalência das principais bactérias implicadas nas infecções urinárias, assim como a sua susceptibilidade aos antibióticos. |
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