Quero morrer do meu próprio veneno: representações sociais da polícia e do suicídio entre os alunos dos cursos de formação profissional da academia nacional de polícia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/6761 |
Resumo: | O suicídio é um ato complexo - difícil de compreender e aceitar -, em consequência do colapso das esperanças, planos e expectativas (pessoais, familiares e sociais). Embora a profissão de policial esteja ligada ao uso de força - e recorde-se que a polícia é a instituição legitimada pela sociedade para usar a força para a manutenção da ordem e os direitos individuais -, a ocorrência de mortes voluntárias, entre estes profissionais é significativa, considerando que esta é uma população testada, psicologicamente e fisicamente. Esta pesquisa, enquadrada na teoria das representações sociais, visa, essencialmente, analisar as perceções do suicídio entre os futuros policiais federais brasileiros - recrutas da Academia Nacional de Polícia - de ambos os sexos, com idades entre 21 e 49 anos de idade. Os dados foram recolhidos através de um questionário com dez perguntas - o presente estudo concentra-se em duas dessas perguntas, relacionadas com as razões para se tornar um policial, e com as representações de suicídio. As dimensões identificadas, após ACP, foram analisadas em função dos efeitos das variáveis independentes - sexo/género e grupo etário. O dinamismo e a autoridade são duas dimensões mais relevantes para os homens do que para as mulheres; elas estão mais preocupadas com alguns aspetos práticos - como ter um emprego estável e salário - do que os homens. Os resultados obtidos contribuem para entender alguns contextos em que podem ocorrer suicídios, alertando para a necessidade de uma melhor organização policial formal, para discutir as reais dimensões/problemas do seu trabalho quotidiano. |
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