O desaparecimento de um símbolo em Braga: a capela da confraria de Santo António da Praça de Touros, na primeira metade do século XX

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Manuel Amaro Martins
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/61120
Resumo: Dissertação de mestrado em História
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spelling O desaparecimento de um símbolo em Braga: a capela da confraria de Santo António da Praça de Touros, na primeira metade do século XXThe disappearance of a symbol in Braga: the chapel of the Brotherhood of Santo António da Praça dos Touros in the first half of twentieth centuryBraga e urbanismoCapela de Santo AntónioConfrariaBraga and urbanismConfraternitySanto António ChapelHumanidades::História e ArqueologiaDissertação de mestrado em HistóriaEste trabalho incide sobre a existência de uma capela, conhecida por capela de Santo António da Praça dos Touros, considerada um símbolo para os bracarenses. A capela teve a sua origem numa ermida, dedicada a Nossa Senhora da Nazaré, mandada erigir na centúria de quinhentos, na horta jardim do Paço Arquiepiscopal, por D. Manuel de Sousa, Arcebispo de Braga (1545-1549). Ao longo dos tempos, a capela sofreu modificações, mas manteve-se por mais de quatro séculos voltada para a antiga Praça dos Touros e atual Praça do Município. Este imóvel era propriedade da confraria de Santo António da Praça, a qual ainda se encontra em funcionamento. Esta irmandade é no século XX, uma corporação de piedade e beneficência, que deverá agir conforme os estatutos e os seus recursos: zelar pela capela, promover o culto e veneração dos seus padroeiros, socorrer os confrades pobres e doentes, ou inválidos. É, no período em análise, uma confraria sócio caritativa integrada no movimento confraternal da cidade. Nos meados do século XX, no âmbito do desenvolvimento e transformações urbanísticas da cidade, que passava pela abertura de novas ruas e alargamento de outras, a capela de Santo António da Praça foi condenada à extinção. A Câmara Municipal de Braga pretendia abrir uma nova rua que ligasse a Praça do Município à rua Francisco Sanches. Esse traçado urbanístico passava pela demolição da capela. Então a edilidade propôs à confraria a aquisição do espaço que ela ocupava e reforçou a ideia de que defendia o interesse dos munícipes. A negociação prolongou-se ao longo de dois anos, até que a irmandade pediu à mesa da confraria da Santíssima Trindade da igreja do Pópulo para a aceitar com todos os seus pertences. Após sete décadas sobre a extinção da capela de Santo António, a confraria continua ativa na igreja do Pópulo, onde Santo António é objeto de devoção.This dissertation focuses on a chapel known as Santo António da Praça dos Touros, a landmark of the city of Braga and its people. The chapel was originally built on a small hermitage in honour of Our Lady of Nazaré during the sixteenth century on the garden of the Archiepiscopal Palace by order of D. Manuel de Souza, Arcebishop of Braga at the time (1545 - 1549). The chapel was subjected to modifications over time but it faced the old Praça dos Touros nowadays known as Praça do Município for over four centuries. The building belonged to the confraternity of Santo António da Praça, a brotherhood which is still active today. This confraternity was the twentieth century a corporation of piety and beneficence which acted according to its statutes and resources: these included watching over the chapel, promoting the worship and veneration of its patrons and, providing assistance to poor, sick or disabled confreres. In the period comprised in this study the confraternity was based on charity and social work integrated into the confraternal movement of the city. In the middle of the 20th century, within the scope of the modernization and urban transformations of the city, that included opening new streets and widening others, the chapel of Santo António da Praça was doomed to extinction. Braga’s City Council decided to open a new street linking Praça do Município to rua Francisco Sanches. This urbanistic design implied demolishing the Santo António da Praça chapel. The city’s council proposed to the confraternity to acquire the space occupied by the chapel, reinforcing their idea by stating that it was in the interest of the citizens. The negotiation lasted two years, until the brotherhood requested the confraternity of the Santíssima Trindade of Pópulo’s church to be accepted along with its figures and other belongings. Seven decades after the extinction of the chapel of Santo António da Praça, the Confraternity remains active in Pópulo’s church and St. António an object of popular devotion.Araújo, Maria Marta Lobo deCordeiro, José Manuel LopesUniversidade do MinhoFerreira, Manuel Amaro Martins20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/61120por202267490info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:46:11Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/61120Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:44:09.850203Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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