Simulação dinâmica do sistema AVAC de um hotel

• Autor(a) principal: Sottomayor, Miguel de Noronha Cunha de Santiago
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.22/19867
• topic: Eficiência energética; Simulação energética; Sustentabilidade; IES VE; Energy efficiency; Dynamic energy simulation; Sustainability

A presente dissertação teve como principal objetivo a determinação do impacto de várias soluções construtivas e de climatização, no consumo energético AVAC de um hotel, através da simulação no software Integrated Environmental Solution Virtual Environment (IES VE). Numa primeira etapa foram especificadas as considerações utilizadas na modelação do edifício em estudo, nomeadamente o respetivo modelo 3D, dados climáticos, elementos construtivos, ganhos internos e, por fim, dimensionamento do sistema AVAC. De seguida, estudou-se o impacto de várias soluções construtivas e de climatização nas necessidades térmicas das baterias, no consumo AVAC e no custo energético total. A solução de climatização do projeto foi um sistema centralizado ar-água, especificamente uma UTAN com recuperador de calor, ventiloconvectores como unidades terminais e extração de ar nas casas de banho. Como fontes térmicas utilizou-se uma caldeira de condensação e um chiller. Dentro das diversas soluções estudadas, aquela com maior impacto no custo energético foi a redução do caudal de ar novo, para o valor mínimo estipulado pelo RECS, conseguindo-se uma diminuição de 46%; a segunda medida com maior impacto foi a alteração do sistema centralizado para um sistema descentralizado de expansão direta, obtendo uma redução de 31%. O efeito mais prejudicial sucedeu-se na redução da qualidade térmica dos envidraçados, que teve como consequência um aumento significativo de 14% no custo energético. O aumento da espessura das paredes, dos ganhos de equipamentos e iluminação e a diminuição do fator solar produziram reduções inferiores a 1% no custo energético. Por fim, concluiu-se que, apesar de evoluírem de forma semelhante, o custo energético não varia proporcionalmente com a variação do consumo AVAC, sendo que em casos específicos a diminuição do consumo AVAC se traduziu num aumento do custo energético.