Análise de uma ação coletiva: comunicação e mobilização em defesa do direito de escolha da mulher em relação ao parto
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.21814/rlec.82 |
Resumo: | Neste artigo são apresentados alguns dos resultados da pesquisa Da Internet às Ruas: a Marcha do Parto em Casa. Com base na discussão a respeito do papel da comunicação e dos atores coletivos na sociedade, o trabalho teve por objetivo observar se as pessoas envolvidas na defesa da humanização do parto conseguiram, utilizando ferramentas disponíveis na internet e acionando a mídia, ampliar a visibilidade social do tema. Realizou-se uma análise documental, cujo corpus foi composto por peças de comunicação relacionadas ao conflito estabelecido entre as pessoas que defendem o parto humanizado e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). A análise de conteúdo de uma página de evento no Facebook, usada para a organização da Marcha, confirmou que o site teve papel central nesse processo, por isso a metodologia de estudo foi focada nas apropriações tanto da internet quanto das redes sociais. Para esclarecer dúvidas e confirmar ou refutar hipóteses, foram realizadas entrevistas em profundidade com algumas das articuladoras da ação coletiva. Verificou-se que as pessoas envolvidas na mobilização se uniram para defender uma causa — o direito de escolha da mulher em relação ao parto. Para isso, as ativistas realizaram ações de comunicação e mobilização, visando à sensibilização da sociedade para que essa exija o cumprimento dos direitos das gestantes e mudanças do modelo de assistência obstétrica no Brasil. |
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Análise de uma ação coletiva: comunicação e mobilização em defesa do direito de escolha da mulher em relação ao partoAnalysis of a collective action: communication and the mobilization for women’s free decisions in childbirthArtigos temáticosNeste artigo são apresentados alguns dos resultados da pesquisa Da Internet às Ruas: a Marcha do Parto em Casa. Com base na discussão a respeito do papel da comunicação e dos atores coletivos na sociedade, o trabalho teve por objetivo observar se as pessoas envolvidas na defesa da humanização do parto conseguiram, utilizando ferramentas disponíveis na internet e acionando a mídia, ampliar a visibilidade social do tema. Realizou-se uma análise documental, cujo corpus foi composto por peças de comunicação relacionadas ao conflito estabelecido entre as pessoas que defendem o parto humanizado e o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj). A análise de conteúdo de uma página de evento no Facebook, usada para a organização da Marcha, confirmou que o site teve papel central nesse processo, por isso a metodologia de estudo foi focada nas apropriações tanto da internet quanto das redes sociais. Para esclarecer dúvidas e confirmar ou refutar hipóteses, foram realizadas entrevistas em profundidade com algumas das articuladoras da ação coletiva. Verificou-se que as pessoas envolvidas na mobilização se uniram para defender uma causa — o direito de escolha da mulher em relação ao parto. Para isso, as ativistas realizaram ações de comunicação e mobilização, visando à sensibilização da sociedade para que essa exija o cumprimento dos direitos das gestantes e mudanças do modelo de assistência obstétrica no Brasil.This paper presents some of the results of the research titled From the Internet to the Streets: Marching in Defense of Homebirth. It is based on a discussion about the role of communication and collective actors in Brazilian society. The aim was to observe whether people involved in movements for humanizing childbirth in Brazil were successful at increasing the social visibility of the theme through the use of the Internet and other mass media resources. The methodology consisted of the documentary analysis of online materials related to a conflict between people defending humanized childbirth on the one hand, and the Rio de Janeiro State’s Regional Medical Council (Cremerj) on the other. The study of the content of a Facebook page used in the organization of the March in Defense of Homebirth confirmed that the website had a crucial role in the process and justified the choice of focusing the analysis on the movement’s use of the Internet and social networks. Detailed interviews with articulators of the collective action were also conducted to elucidate some matters and to confirm or refute hypotheses. The people involved in the movement came together to defend a cause, i.e. women’s freedom of choice in childbirth. To that end, activists promoted communication and mobilization actions to sensitize society and to encourage people to demand the observation of the rights of pregnant women as well as the change of obstetric assistance models in Brazil.Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS) da Universidade do Minho2015-06-18T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.21814/rlec.82por2183-08862184-0458Gonçalves, AlineSilvestrin, Celsiinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-22T16:20:13Zoai:journals.uminho.pt:article/1780Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:59:15.216503Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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