Violência e poder nas relações internacionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marques, Viriato Soromenho
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/1908
Resumo: Foi Hannah Arendt quem nos forneceu a melhor distinção entre poder e violência. O primeiro constitui um fim em si próprio, enquanto a segunda é meramente instrumental. O poder necessita de uma estrutura de legitimação, conduzindo por isso, à esfera do debate político e constitucional. A violência, por seu turno, necessita de justificação, pois um meio sem ser iluminado por um fim transparente e assumido torna-se perigosamente cego. Um poder sem legitimidade pode conduzir a diferentes formas de tirania e despotismo. A violência sem uma justificação razoável abre caminho ao sofrimento gratuito e intolerável. É a esta luz que propomos uma breve reflexão sobre o significado da doutrina Bush da “guerra contra o terrorismo”. Para isso temos de efectuar um exercício de distanciamento, analisando as três modalidades de relacionamento entre poder e violência, que poderemos encontrar nas relações internacionais entre o Tratado de Westfália-Münster (1648) e a actualidade.
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