Áfricas invisíveis e os seus “descobrimentos”

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Patraquim, Luís Carlos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11144/1085
Resumo: Adis Abeba, Agosto de 2009, sede da UA (União Africana). O Conselho de Ministros, reunido na capital etíope, exige que o mundo desenvolvido recompense o continente com uma verba de 47 mil milhões de euros a partir do ano de 2020. Motivo: os prejuízos decorrentes das alterações climáticas que afectarão a maioria dos países do continente, calculados em 90% da factura total da dimensão dos estragos previstos. África antecipa-se, percebe que é uma espécie de terceira excluída no cálculo e nos compromissos pós-Quioto, pragmaticamente apresenta o seu “número” no jogo complexo do mercado das emissões de carbono. Na luta entre elefantes, para citar um provérbio, sabe que será o capim e, à boa maneira dos gestos defensivos automáticos, tenta prevenir-se. Mas não só de atitudes reactivas se vive no continente “misterioso”, passe o chavão eurocentrista.
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