Defeitos no esmalte em crianças prematuras Revisão sistemática integrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11816/3943 |
Resumo: | Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de bebés, ou seja, 1 em cada 10 bebés nascem prematuramente todos os anos no mundo. Uma criança é considerada prematura quando nasce antes das 37 semanas de gestação ou quando tem um baixo peso ao nascer. A prematuridade tem efeitos imediatos, mas também a longo prazo na saúde da criança, nomeadamente na sua saúde oral. De facto, a formação do esmalte começa na 14ª semana de gestação e termina após o nascimento da criança, razão pela qual, nas crianças prematuras, o período de mineralização é assim reduzido e provoca defeitos no desenvolvimento do esmalte. O esmalte é a única estrutura do corpo que não é remodelada e que é desprovida de mecanismos de reparação, por isso todas as alterações e agressões que o afetam levarão a um defeito permanente dos dentes. Estes defeitos do esmalte caracterizam-se por hipoplasia, ou seja, perda quantitativa do esmalte dentário, ou opacidade e hipocalcificação (alteração qualitativa da translucidez ou defeito de mineralização do esmalte). Por conseguinte, é importante compreender a relação causa-efeito que existe, entre a prematuridade e os defeitos do esmalte devido ao grande número de crianças prematuras no mundo. O objetivo desta revisão sistemática integrativa é de descrever a associação entre a prematuridade e o aparecimento de defeitos no esmalte. |
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 15 milhões de bebés, ou seja, 1 em cada 10 bebés nascem prematuramente todos os anos no mundo. Uma criança é considerada prematura quando nasce antes das 37 semanas de gestação ou quando tem um baixo peso ao nascer. A prematuridade tem efeitos imediatos, mas também a longo prazo na saúde da criança, nomeadamente na sua saúde oral. De facto, a formação do esmalte começa na 14ª semana de gestação e termina após o nascimento da criança, razão pela qual, nas crianças prematuras, o período de mineralização é assim reduzido e provoca defeitos no desenvolvimento do esmalte. O esmalte é a única estrutura do corpo que não é remodelada e que é desprovida de mecanismos de reparação, por isso todas as alterações e agressões que o afetam levarão a um defeito permanente dos dentes. Estes defeitos do esmalte caracterizam-se por hipoplasia, ou seja, perda quantitativa do esmalte dentário, ou opacidade e hipocalcificação (alteração qualitativa da translucidez ou defeito de mineralização do esmalte). Por conseguinte, é importante compreender a relação causa-efeito que existe, entre a prematuridade e os defeitos do esmalte devido ao grande número de crianças prematuras no mundo. O objetivo desta revisão sistemática integrativa é de descrever a associação entre a prematuridade e o aparecimento de defeitos no esmalte. |
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